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22/10/2002
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03h21
O coronel reformado Lucio Gutiérrez, 45, e o milionário Álvaro Noboa, 52, foram os candidatos mais votados na eleição presidencial de anteontem no Equador e disputarão o segundo turno, no dia 24 de novembro.
A disputa está sendo considerada o confronto entre o populismo esquerdista de Gutiérrez, um dos líderes do golpe de Estado que derrubou o então presidente Jamil Mahuad, em janeiro de 2000, e o populismo de direita de Noboa, o homem mais rico do país, dono de grandes fazendas produtoras de banana, nas quais foi acusado de empregar trabalho escravo e infantil.
O pleito de domingo (20) foi o mais acirrado da história do Equador. Com 95% das urnas apuradas, Gutiérrez aparecia com 20,2% dos votos, contra os 17,4% de Noboa. Em seguida apareciam o socialista León Roldós (15,5%), o social-democrata Rodrigo Borja (14,1%), o social-cristão Xavier Neira (12,3%) e o populista Jacobo Bucaram (11,8%). A abstenção, de 34%, foi recorde, apesar de o voto ser obrigatório.
Gutiérrez, que fez sua campanha vestido em uniforme verde-oliva e é frequentemente chamado de "Hugo Chávez do Equador", em referência ao presidente venezuelano, que também tem passado golpista, prometeu ontem buscar o diálogo com os adversários derrotados e negou a comparação com Chávez.
Noboa (sem parentesco com o atual presidente, Gustavo Noboa) disse não querer o apoio de nenhum político ou partido e afirmou que os equatorianos terão de escolher "entre um governo comunista no estilo de Fidel Castro ou um governo de empresas privadas, empregos e recuperação econômica".
Gutiérrez negou ser comunista e disse não ter orientação política, por ter formação militar.
Com agências internacionais
Coronel golpista e milionário farão 2º turno no Equador
da Folha de S.PauloO coronel reformado Lucio Gutiérrez, 45, e o milionário Álvaro Noboa, 52, foram os candidatos mais votados na eleição presidencial de anteontem no Equador e disputarão o segundo turno, no dia 24 de novembro.
A disputa está sendo considerada o confronto entre o populismo esquerdista de Gutiérrez, um dos líderes do golpe de Estado que derrubou o então presidente Jamil Mahuad, em janeiro de 2000, e o populismo de direita de Noboa, o homem mais rico do país, dono de grandes fazendas produtoras de banana, nas quais foi acusado de empregar trabalho escravo e infantil.
O pleito de domingo (20) foi o mais acirrado da história do Equador. Com 95% das urnas apuradas, Gutiérrez aparecia com 20,2% dos votos, contra os 17,4% de Noboa. Em seguida apareciam o socialista León Roldós (15,5%), o social-democrata Rodrigo Borja (14,1%), o social-cristão Xavier Neira (12,3%) e o populista Jacobo Bucaram (11,8%). A abstenção, de 34%, foi recorde, apesar de o voto ser obrigatório.
Gutiérrez, que fez sua campanha vestido em uniforme verde-oliva e é frequentemente chamado de "Hugo Chávez do Equador", em referência ao presidente venezuelano, que também tem passado golpista, prometeu ontem buscar o diálogo com os adversários derrotados e negou a comparação com Chávez.
Noboa (sem parentesco com o atual presidente, Gustavo Noboa) disse não querer o apoio de nenhum político ou partido e afirmou que os equatorianos terão de escolher "entre um governo comunista no estilo de Fidel Castro ou um governo de empresas privadas, empregos e recuperação econômica".
Gutiérrez negou ser comunista e disse não ter orientação política, por ter formação militar.
Com agências internacionais
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