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22/10/2002
-
20h49
O vice-presidente da Venezuela, José Vicente Rangel, revelou na noite de hoje à rede de televisão norte-americana CNN que o governo e as Forças Armadas estão tranquilos após o pronunciamento dos 15 alto oficiais dissidentes, com envolvimento na tentativa de golpe de abril passado.
Os militares que tentaram derrubar Chávez "são repudiados profundamente dentro das Forças Armadas", disse Rangel à CNN.
"Fizemos contato com todas as guarnições do país e todos os componentes da Marinha, Exército, Força Aérea e Guarda Nacional rejeitaram a atitude destes militares, que realmente estão violando as instituições militares e a Constituição da República", disse Rangel, que era ministro da Defesa durante a tentativa de golpe de abril passado.
Todos os componentes das Forças Armadas "rejeitam a atitude destes militares, que desrespeitam a legalidade (...) Serão processados segundo as leis vigentes".
Uma fonte do governo revelou que o presidente Hugo Chávez está reunido no momento com o ministro da Defesa, general José Luis Prieto.
Posição fraca
O presidente da Assembléia Nacional da Venezuela, William Lara, minimizou na noite de hoje a posição de rebeldia manifestada hoje por 15 alto oficiais dissidentes.
Lara, do Movimento 5ª República (MVR), do presidente Hugo Chávez, garantiu que o pronunciamento dos 15 militares "não teve qualquer eco nas Forças Armadas" venezuelanas.
A deputada governista Cilia Flores disse que trata-se do mesmo ato e dos mesmos oficiais golpistas de abril, que não têm liderança ou firmeza em suas posições.
O deputado Tarek William Saa disse que os 15 militares são criminosos postos em liberdade por erro da justiça, sem qualquer influência nas instituições militares.
Hoje, o general Enrique Medina Gómez leu uma mensagem na TV declarando-se contra o governo e pedindo ao povo para não reconhecer a autoridade do presidente Hugo Chávez.
Os rebeldes também declararam que a Praça Altamira, tradicional ponto de reunião da oposição no leste de Caracas, é "território liberado".
"Nos declaramos em desobediência legítima e desconhecemos o atual regime. Fazemos um apelo a todos os integrantes de nossas Forças Armadas para que nos acompanhem nesta missão", disse o general Medina Gómez em sua declaração.
Os generais rebelados estão sendo processados pela participação no golpe de abril passado e não comandam qualquer unidade militar.
O pronunciamento do general Medina Gómez ocorre um dia após a greve geral de 12 horas exigindo a renúncia de Chávez e a convocação de eleições antecipadas.
Leia mais no especial Venezuela
Governo está tranquilo, diz vice-presidente da Venezuela
da France Presse, em CaracasO vice-presidente da Venezuela, José Vicente Rangel, revelou na noite de hoje à rede de televisão norte-americana CNN que o governo e as Forças Armadas estão tranquilos após o pronunciamento dos 15 alto oficiais dissidentes, com envolvimento na tentativa de golpe de abril passado.
Os militares que tentaram derrubar Chávez "são repudiados profundamente dentro das Forças Armadas", disse Rangel à CNN.
"Fizemos contato com todas as guarnições do país e todos os componentes da Marinha, Exército, Força Aérea e Guarda Nacional rejeitaram a atitude destes militares, que realmente estão violando as instituições militares e a Constituição da República", disse Rangel, que era ministro da Defesa durante a tentativa de golpe de abril passado.
Todos os componentes das Forças Armadas "rejeitam a atitude destes militares, que desrespeitam a legalidade (...) Serão processados segundo as leis vigentes".
Uma fonte do governo revelou que o presidente Hugo Chávez está reunido no momento com o ministro da Defesa, general José Luis Prieto.
Posição fraca
O presidente da Assembléia Nacional da Venezuela, William Lara, minimizou na noite de hoje a posição de rebeldia manifestada hoje por 15 alto oficiais dissidentes.
Lara, do Movimento 5ª República (MVR), do presidente Hugo Chávez, garantiu que o pronunciamento dos 15 militares "não teve qualquer eco nas Forças Armadas" venezuelanas.
A deputada governista Cilia Flores disse que trata-se do mesmo ato e dos mesmos oficiais golpistas de abril, que não têm liderança ou firmeza em suas posições.
O deputado Tarek William Saa disse que os 15 militares são criminosos postos em liberdade por erro da justiça, sem qualquer influência nas instituições militares.
Hoje, o general Enrique Medina Gómez leu uma mensagem na TV declarando-se contra o governo e pedindo ao povo para não reconhecer a autoridade do presidente Hugo Chávez.
Os rebeldes também declararam que a Praça Altamira, tradicional ponto de reunião da oposição no leste de Caracas, é "território liberado".
"Nos declaramos em desobediência legítima e desconhecemos o atual regime. Fazemos um apelo a todos os integrantes de nossas Forças Armadas para que nos acompanhem nesta missão", disse o general Medina Gómez em sua declaração.
Os generais rebelados estão sendo processados pela participação no golpe de abril passado e não comandam qualquer unidade militar.
O pronunciamento do general Medina Gómez ocorre um dia após a greve geral de 12 horas exigindo a renúncia de Chávez e a convocação de eleições antecipadas.
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