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25/10/2002
-
08h50
A raiva e a frustração obrigaram o franco-atirador a telefonar para dois padres dos Estados de Virgínia e Washington, dando-lhes pistas que foram usadas pela polícia para localizar seu paradeiro, segundo a edição de hoje do jornal americano "The New York Times".
John Allen Muhammad, 41, e seu enteado, John Lee Malvo, 17, foram detidos na noite de quarta-feira quando descansavam em seu carro numa estrada. Eles são suspeitos de matar dez pessoas e ferir outras três na região de Washington desde o dia 2 de outubro. A série de crimes aterroriza os moradores da área.
A arma encontrada em seu carro coincide com a que foi usada pelo franco-atirador, de acordo com a polícia. No último dia 17, o criminoso telefonou para as autoridades do Condado de Montgomery, em Maryland, mas aparentemente explodiu em raiva quando a pessoa que o atendeu não estava entendendo de quem se tratava. "Sou Deus", gritou, segundo as autoridades citadas pelo jornal. "Não sabe com quem está falando?", questionou.
No dia seguinte, o franco-atirador fez pelo menos duas chamadas telefônicas a sacerdotes em Ashland, na Virgínia -onde o franco-atirador fez sua nona vítima na noite do domingo passado- e Bellingham, em Washington, onde Muhammad e Malvo se reuniram pela primeira vez para decidir telefonar para a polícia e estabelecer sua credibilidade ante os oficiais, segundo o jornal.
O sacerdote de Ashland foi interrogado pelos investigadores, e se determinou que o criminoso planejava cometer outro assassinato, desta vez no Alabama.
Desorientada por este dado fornecido pelo criminoso, a polícia manteve contato com agentes em Montgomery, em Alabama, que seguiram o rastro de impressões digitais deixadas em uma revista, durante uma tentativa de assassinato e roubo em um estabelecimento comercial de bebidas no dia 21 de setembro. As impressões coincidiram com as registradas por Malvo no Serviço de Imigração e Naturalização.
Segundo o jornal, Malvo teve vários incidentes com os oficiais de imigração quando vivia em Bellingham e suas impressões digitais estão registradas. Depois, a polícia descobriu que o jovem e Muhammad eram amigos.
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Atirador de Washington deu pistas para padres, diz jornal
da France Presse, em WashingtonA raiva e a frustração obrigaram o franco-atirador a telefonar para dois padres dos Estados de Virgínia e Washington, dando-lhes pistas que foram usadas pela polícia para localizar seu paradeiro, segundo a edição de hoje do jornal americano "The New York Times".
John Allen Muhammad, 41, e seu enteado, John Lee Malvo, 17, foram detidos na noite de quarta-feira quando descansavam em seu carro numa estrada. Eles são suspeitos de matar dez pessoas e ferir outras três na região de Washington desde o dia 2 de outubro. A série de crimes aterroriza os moradores da área.
A arma encontrada em seu carro coincide com a que foi usada pelo franco-atirador, de acordo com a polícia. No último dia 17, o criminoso telefonou para as autoridades do Condado de Montgomery, em Maryland, mas aparentemente explodiu em raiva quando a pessoa que o atendeu não estava entendendo de quem se tratava. "Sou Deus", gritou, segundo as autoridades citadas pelo jornal. "Não sabe com quem está falando?", questionou.
No dia seguinte, o franco-atirador fez pelo menos duas chamadas telefônicas a sacerdotes em Ashland, na Virgínia -onde o franco-atirador fez sua nona vítima na noite do domingo passado- e Bellingham, em Washington, onde Muhammad e Malvo se reuniram pela primeira vez para decidir telefonar para a polícia e estabelecer sua credibilidade ante os oficiais, segundo o jornal.
O sacerdote de Ashland foi interrogado pelos investigadores, e se determinou que o criminoso planejava cometer outro assassinato, desta vez no Alabama.
Desorientada por este dado fornecido pelo criminoso, a polícia manteve contato com agentes em Montgomery, em Alabama, que seguiram o rastro de impressões digitais deixadas em uma revista, durante uma tentativa de assassinato e roubo em um estabelecimento comercial de bebidas no dia 21 de setembro. As impressões coincidiram com as registradas por Malvo no Serviço de Imigração e Naturalização.
Segundo o jornal, Malvo teve vários incidentes com os oficiais de imigração quando vivia em Bellingham e suas impressões digitais estão registradas. Depois, a polícia descobriu que o jovem e Muhammad eram amigos.
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