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26/10/2002
-
11h04
O Ministério russo do Interior confirmou hoje a morte de 42 militantes tchetchenos, entre eles 18 mulheres e o líder do esquadrão suicida Movsar Baraiev, durante uma ação de resgate de cerca de 800 reféns em um teatro de Moscou.
A agência Interfax, citando o ministério, afirmou que as forças russas contabilizaram o número de mortos após uma análise detalhada do local. Três tchetchenos foram detidos e pelo menos dois escaparam.
Somando com a morte de 67 civis, a ação de hoje terminou com 109 mortos. Apesar disso, a mídia e os políticos russos acreditam que o resgate foi bem-sucedido.
'Enviamos nossas condolências às famílias dos 67 reféns que foram perdidos. Nós não pudemos salvá-los... Nós salvamos mais de 750 pessoas', disse o vice-ministro russo do Interior, Vladimir Vassiliev.
Cerca de 300 reféns estão hospitalizados, muitos estão em estado grave. Alguns sofreram paradas cardíacas por causa do gás usado pelas tropas russas, informou uma autoridade do hospital municipal n°13.
As tropas russas invadiram o prédio depois que disparos e explosões foram ouvidos do lado de fora do edifício. Os militantes começaram a atirar nos reféns depois que seu pedido, que o presidente Vladimir Putin retirasse as tropas russas da Tchetchênia, não foi atendido.
Crise
Em dezembro de 1994, a Rússia deu início à guerra contra a república da Tchetchênia. O conflito durou 21 meses, deixou milhares de mortos e terminou com a retirada dos russos. A Tchetchênia passou a gozar de ampla autonomia.
Em setembro de 1999, o então primeiro-ministro russo Vladimir Putin --hoje presidente-, ordenou nova ofensiva militar contra a Tchetchênia, considerada uma república rebelde, alegando que ela abrigaria rebeldes islâmicos que pretendiam estabelecer um Estado fundamentalista no Daguestão, república russa vizinha à Tchechênia.
Após quase três anos de combates, Moscou domina a maior parte da região, incluindo a capital, Grosni, e as principais cidades.
Veja galeria de fotos da ação em Moscou
Com agências internacionais
Leia mais no especial Conflito Rússia-Tchetchênia
Rússia confirma morte de 42 tchetchenos; vítimas fatais chegam a 109
da Folha OnlineO Ministério russo do Interior confirmou hoje a morte de 42 militantes tchetchenos, entre eles 18 mulheres e o líder do esquadrão suicida Movsar Baraiev, durante uma ação de resgate de cerca de 800 reféns em um teatro de Moscou.
A agência Interfax, citando o ministério, afirmou que as forças russas contabilizaram o número de mortos após uma análise detalhada do local. Três tchetchenos foram detidos e pelo menos dois escaparam.
Somando com a morte de 67 civis, a ação de hoje terminou com 109 mortos. Apesar disso, a mídia e os políticos russos acreditam que o resgate foi bem-sucedido.
'Enviamos nossas condolências às famílias dos 67 reféns que foram perdidos. Nós não pudemos salvá-los... Nós salvamos mais de 750 pessoas', disse o vice-ministro russo do Interior, Vladimir Vassiliev.
Cerca de 300 reféns estão hospitalizados, muitos estão em estado grave. Alguns sofreram paradas cardíacas por causa do gás usado pelas tropas russas, informou uma autoridade do hospital municipal n°13.
As tropas russas invadiram o prédio depois que disparos e explosões foram ouvidos do lado de fora do edifício. Os militantes começaram a atirar nos reféns depois que seu pedido, que o presidente Vladimir Putin retirasse as tropas russas da Tchetchênia, não foi atendido.
Crise
Em dezembro de 1994, a Rússia deu início à guerra contra a república da Tchetchênia. O conflito durou 21 meses, deixou milhares de mortos e terminou com a retirada dos russos. A Tchetchênia passou a gozar de ampla autonomia.
Em setembro de 1999, o então primeiro-ministro russo Vladimir Putin --hoje presidente-, ordenou nova ofensiva militar contra a Tchetchênia, considerada uma república rebelde, alegando que ela abrigaria rebeldes islâmicos que pretendiam estabelecer um Estado fundamentalista no Daguestão, república russa vizinha à Tchechênia.
Após quase três anos de combates, Moscou domina a maior parte da região, incluindo a capital, Grosni, e as principais cidades.
Veja galeria de fotos da ação em Moscou
Com agências internacionais
Leia mais no especial Conflito Rússia-Tchetchênia
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