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26/10/2002
-
12h47
O Ministério russo de Saúde divulgou hoje o balanço oficial dos mortos na operação de resgate em um teatro de Moscou: pelo menos 90 reféns e 42 militantes tchetchenos morreram.
No balanço anterior, divulgado pelo vice-ministro do Interior, Vladimir Vasiliev, o número de vítimas fatais entre os civis era de 67. Mais de 700 pessoas eram mantidas no local há três dias, presas por separatistas tchetchenos.
"Enviamos nossas condolências às famílias dos 67 reféns que foram perdidos. Nós não pudemos salvá-los... Nós salvamos mais de 750 pessoas", disse Vassiliev durante o dia.
O número ainda pode aumentar, pois há centenas de feridos nos hospitais de Moscou --alguns em estado grave. Apesar de o governo russo negar que os civis se feriram durante a ação, fontes médicas afirmam que o gás paralisante, usado no início do resgate, atingiu tanto militantes quanto reféns.
As tropas russas invadiram o prédio depois que disparos e explosões foram ouvidos do lado de fora do edifício. Os militantes começaram a atirar nos reféns depois que seu pedido, que o presidente Vladimir Putin retirasse as tropas russas da Tchetchênia, não foi atendido.
Crise
Em dezembro de 1994, a Rússia deu início à guerra contra a república da Tchetchênia. O conflito durou 21 meses, deixou milhares de mortos e terminou com a retirada dos russos. A Tchetchênia passou a gozar de ampla autonomia.
Em setembro de 1999, o então primeiro-ministro russo Vladimir Putin --hoje presidente-, ordenou nova ofensiva militar contra a Tchetchênia, considerada uma república rebelde, alegando que ela abrigaria rebeldes islâmicos que pretendiam estabelecer um Estado fundamentalista no Daguestão, república russa vizinha à Tchechênia.
Após quase três anos de combates, Moscou domina a maior parte da região, incluindo a capital, Grosni, e as principais cidades.
Veja galeria de fotos da ação em Moscou
Com agências internacionais
Leia mais no especial Conflito Rússia-Tchetchênia
Pelo menos 90 reféns morreram durante resgate, diz ministério russo
da Folha OnlineO Ministério russo de Saúde divulgou hoje o balanço oficial dos mortos na operação de resgate em um teatro de Moscou: pelo menos 90 reféns e 42 militantes tchetchenos morreram.
No balanço anterior, divulgado pelo vice-ministro do Interior, Vladimir Vasiliev, o número de vítimas fatais entre os civis era de 67. Mais de 700 pessoas eram mantidas no local há três dias, presas por separatistas tchetchenos.
"Enviamos nossas condolências às famílias dos 67 reféns que foram perdidos. Nós não pudemos salvá-los... Nós salvamos mais de 750 pessoas", disse Vassiliev durante o dia.
O número ainda pode aumentar, pois há centenas de feridos nos hospitais de Moscou --alguns em estado grave. Apesar de o governo russo negar que os civis se feriram durante a ação, fontes médicas afirmam que o gás paralisante, usado no início do resgate, atingiu tanto militantes quanto reféns.
As tropas russas invadiram o prédio depois que disparos e explosões foram ouvidos do lado de fora do edifício. Os militantes começaram a atirar nos reféns depois que seu pedido, que o presidente Vladimir Putin retirasse as tropas russas da Tchetchênia, não foi atendido.
Crise
Em dezembro de 1994, a Rússia deu início à guerra contra a república da Tchetchênia. O conflito durou 21 meses, deixou milhares de mortos e terminou com a retirada dos russos. A Tchetchênia passou a gozar de ampla autonomia.
Em setembro de 1999, o então primeiro-ministro russo Vladimir Putin --hoje presidente-, ordenou nova ofensiva militar contra a Tchetchênia, considerada uma república rebelde, alegando que ela abrigaria rebeldes islâmicos que pretendiam estabelecer um Estado fundamentalista no Daguestão, república russa vizinha à Tchechênia.
Após quase três anos de combates, Moscou domina a maior parte da região, incluindo a capital, Grosni, e as principais cidades.
Veja galeria de fotos da ação em Moscou
Com agências internacionais
Leia mais no especial Conflito Rússia-Tchetchênia
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