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26/10/2002
-
14h10
O presidente Vladimir Putin disse hoje que o resgate de centenas de reféns mantidos por militantes tchetchenos provou que a Rússia "não pode ser forçada a dobrar-se", de acordo com a rede de televisão CNN.
Putin também pediu desculpas aos parentes das vítimas. "Perdoem-nos, não pudemos salvar todo mundo", disse. Cerca de 90 civis morreram durante ação, que ocorreu hoje de manhã depois que os rebeldes começaram a atirar nos reféns. Pelo menos 42 tchetchenos foram mortos pela força especial russa.
Putin responsabilizou o terrorismo internacional, ao qual qualificou de "inimigo forte, perigoso, desumano e cruel".
"Em nenhum lugar do mundo as pessoas podem se sentir seguras até que ele (o terrorismo) seja derrotado. Mas ele deve ser derrotado. E será derrotado", afirmou.
Crise
Em dezembro de 1994, a Rússia deu início à guerra contra a república da Tchetchênia. O conflito durou 21 meses, deixou milhares de mortos e terminou com a retirada dos russos. A Tchetchênia passou a gozar de ampla autonomia.
Em setembro de 1999, o então primeiro-ministro russo Vladimir Putin --hoje presidente-, ordenou nova ofensiva militar contra a Tchetchênia, considerada uma república rebelde, alegando que ela abrigaria rebeldes islâmicos que pretendiam estabelecer um Estado fundamentalista no Daguestão, república russa vizinha à Tchechênia.
Após quase três anos de combates, Moscou domina a maior parte da região, incluindo a capital, Grosni, e as principais cidades.
Veja galeria de fotos da ação em Moscou
Com agências internacionais
Leia mais no especial Conflito Rússia-Tchetchênia
Putin afirma que ação em Moscou é prova de força da Rússia
da Folha OnlineO presidente Vladimir Putin disse hoje que o resgate de centenas de reféns mantidos por militantes tchetchenos provou que a Rússia "não pode ser forçada a dobrar-se", de acordo com a rede de televisão CNN.
Putin também pediu desculpas aos parentes das vítimas. "Perdoem-nos, não pudemos salvar todo mundo", disse. Cerca de 90 civis morreram durante ação, que ocorreu hoje de manhã depois que os rebeldes começaram a atirar nos reféns. Pelo menos 42 tchetchenos foram mortos pela força especial russa.
Putin responsabilizou o terrorismo internacional, ao qual qualificou de "inimigo forte, perigoso, desumano e cruel".
"Em nenhum lugar do mundo as pessoas podem se sentir seguras até que ele (o terrorismo) seja derrotado. Mas ele deve ser derrotado. E será derrotado", afirmou.
Crise
Em dezembro de 1994, a Rússia deu início à guerra contra a república da Tchetchênia. O conflito durou 21 meses, deixou milhares de mortos e terminou com a retirada dos russos. A Tchetchênia passou a gozar de ampla autonomia.
Em setembro de 1999, o então primeiro-ministro russo Vladimir Putin --hoje presidente-, ordenou nova ofensiva militar contra a Tchetchênia, considerada uma república rebelde, alegando que ela abrigaria rebeldes islâmicos que pretendiam estabelecer um Estado fundamentalista no Daguestão, república russa vizinha à Tchechênia.
Após quase três anos de combates, Moscou domina a maior parte da região, incluindo a capital, Grosni, e as principais cidades.
Veja galeria de fotos da ação em Moscou
Com agências internacionais
Leia mais no especial Conflito Rússia-Tchetchênia
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