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28/10/2002 - 23h35

Governo da Colômbia vai reforçar medidas de segurança

da France Presse, em Bogotá

O governo da Colômbia ordenou o reforço das medidas de segurança no departamento de Arauca (nordeste), em cuja capital também chamada Arauca um carro-bomba explodiu, esta segunda-feira, matando dois policiais e ferindo dez civis.

Após presidir um conselho na cidade de Arauca -fronteira com a Venezuela-, o presidente Alvaro Uribe anunciou que vai acelerar a aplicação das medidas decretadas no marco do estado de exceção que rege no país desde 11 de agosto passado.

"Já estamos fazendo o census e registrando as pessoas. O governador (de Arauca) se comprometeu a trabalhar junto aos comandantes militares e à Polícia para conseguir que o census seja concluído o mais tardar em 30 de novembro", destacou, por sua vez, a ministra da Defesa, Martha Lucía Ramírez.

Três municípios de Arauca e outros 24 dos departamentos caribenhos de Sucre e Bolívar (norte) formam as zonas de baixo controle militar criadas em 21 de setembro pelo governo, e nas que regem estritas medidas de controle e vigilância, como o registro de cidadãos.

O governo de Uribe atribuiu os atentados a redes urbanas (milícias) e frentes das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc, marxistas), principal grupo rebelde com 17 mil combatentes em todo o país.

O escritório do Alto Comissariado da ONU para os Direitos Humanos na Colômbia lamentou e condenou "energicamente" os atentados ocorridos esta segunda-feira nas cidades de Arauca (nordeste) e Barranquilla (norte) e em dois povoados do nortenho departamento de Sucre, assim como em Bogotá na semana passada.

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