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30/10/2002
-
11h40
O subcomandante Marcos rompeu mais de 18 meses de silêncio mediante uma carta e um poema escritos para uma exposição sobre a história da guerrilha zapatista, disse hoje o jornal mexicano "La Jornada", que reproduz os documentos.
A carta e o poema foram lidos no dia 23 de outubro para a abertura do museu Doctor Margil, na cidade de Monterrey, no norte do México, que conta com testemunhos e objetos do nascimento da Frente de Libertação Nacional, antecessor do Exército Zapatista de Libertação Nacional (EZLN), comandado militarmente por Marcos, segundo o jornal.
O EZLN é um grupo revolucionário mexicano que luta pela autonomia e pela ampliação dos direitos sociais dos indígenas do país.
O grupo e o subcomandante Marcos mantinham silêncio desde que, em abril de 2001, o Congresso aprovou uma lei indígena rechaçada pelos zapatistas, que desde 1994 coordenam um levante popular no Estado de Chiapas, no sul do México.
A carta, escrita em julho de 2002, está dirigida a Fernando Yáñez, um homem que viveu décadas na clandestinidade e que é identificado como a figura máxima do Exército Zapatista. Yáñez foi o interlocutor entre o grupo e o governo durante a marcha liderada pelos zapatistas na Cidade do México em março de 2001.
O poema foi escrito em agosto.
Líder zapatista rompe silêncio com carta e poema
da France Presse, no MéxicoO subcomandante Marcos rompeu mais de 18 meses de silêncio mediante uma carta e um poema escritos para uma exposição sobre a história da guerrilha zapatista, disse hoje o jornal mexicano "La Jornada", que reproduz os documentos.
Reuters - 25.fev.2001 |
Subcomandante Marcos, líder zapatista mexicano |
O EZLN é um grupo revolucionário mexicano que luta pela autonomia e pela ampliação dos direitos sociais dos indígenas do país.
O grupo e o subcomandante Marcos mantinham silêncio desde que, em abril de 2001, o Congresso aprovou uma lei indígena rechaçada pelos zapatistas, que desde 1994 coordenam um levante popular no Estado de Chiapas, no sul do México.
A carta, escrita em julho de 2002, está dirigida a Fernando Yáñez, um homem que viveu décadas na clandestinidade e que é identificado como a figura máxima do Exército Zapatista. Yáñez foi o interlocutor entre o grupo e o governo durante a marcha liderada pelos zapatistas na Cidade do México em março de 2001.
O poema foi escrito em agosto.
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