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31/10/2002
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15h33
Ao completar 24 anos de pontificado, considerado um dos mais longos da história, João Paulo 2º recebeu hoje a cidadania honorária de Roma das mãos do prefeito Walter Veltroni.
"Foram necessários 24 anos para eu me tornar cidadão de Roma. São Paulo precisou de menos tempo", comentou o pontífice, sorridente. Agradecendo ao prefeito e aos membros do Conselho Municipal, o papa lembrou que "aprendeu a conhecer e amar" Roma em 1946, quando chegou ali pela primeira vez, como estudante.
João Paulo 2º enumerou diante do prefeito os problemas da cidade e convidou a enfrentá-los "com a ajuda e o compromisso de todos".
"A Igreja continuará cumprindo seu dever, respeitando suas obrigações, buscando acordos sobre problemas específicos com as autoridades locais", afirmou o pontífice.
O prefeito de Roma entregou as chaves da cidade a Karol Wojtyla, que durante seu pontificado visitou as 300 paróquias de Roma, suas prisões e hospitais. Para o prefeito, um ex-comunista, trata-se de um modo de mostrar ao Papa 'o reconhecimento e afeto' dos cidadãos romanos.
Em meados de novembro, o Sumo Pontífice se dirigirá pela primeira vez ao parlamento italiano em sessão conjunta, a convite do presidente da Câmara dos Deputados, Pier Ferdinando Casini, um privilégio concedido a muito poucos estrangeiros ao longo da história republicana.
Papa é nomeado cidadão honorário de Roma
da France Presse, na Cidade do vaticanoAo completar 24 anos de pontificado, considerado um dos mais longos da história, João Paulo 2º recebeu hoje a cidadania honorária de Roma das mãos do prefeito Walter Veltroni.
"Foram necessários 24 anos para eu me tornar cidadão de Roma. São Paulo precisou de menos tempo", comentou o pontífice, sorridente. Agradecendo ao prefeito e aos membros do Conselho Municipal, o papa lembrou que "aprendeu a conhecer e amar" Roma em 1946, quando chegou ali pela primeira vez, como estudante.
João Paulo 2º enumerou diante do prefeito os problemas da cidade e convidou a enfrentá-los "com a ajuda e o compromisso de todos".
"A Igreja continuará cumprindo seu dever, respeitando suas obrigações, buscando acordos sobre problemas específicos com as autoridades locais", afirmou o pontífice.
O prefeito de Roma entregou as chaves da cidade a Karol Wojtyla, que durante seu pontificado visitou as 300 paróquias de Roma, suas prisões e hospitais. Para o prefeito, um ex-comunista, trata-se de um modo de mostrar ao Papa 'o reconhecimento e afeto' dos cidadãos romanos.
Em meados de novembro, o Sumo Pontífice se dirigirá pela primeira vez ao parlamento italiano em sessão conjunta, a convite do presidente da Câmara dos Deputados, Pier Ferdinando Casini, um privilégio concedido a muito poucos estrangeiros ao longo da história republicana.
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