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07/11/2002
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11h49
Milhares de comunistas russos desfilaram hoje pelas ruas de Moscou para comemorar o 85ª aniversário da revolução bolchevique de 1917 e criticar o sistema capitalista e a burguesia.
Exibindo bandeiras vermelhas e retratos de Lênin, os manifestantes percorreram dois quilômetros e passaram perto da Praça Vermelha, para finalmente se reunirem diante do monumento a Karl Marx, em frente ao famoso teatro Bolshoi.
Nos cartazes podiam ser lidas frases como "O capitalismo é a guerra" ou "Abaixo a burguesia". Um grupo também exibia um retrato do líder palestino Iasser Arafat e do presidente iraquiano, Saddam Hussein.
"O regime rebatizou a festa como o 'Dia da Reconciliação Nacional', mas quem pode se reconciliar com a humilhação a que é submetido o grande povo soviético?", questionou um dos manifestantes.
O chefe do Partido Comunista (PC) da Rússia, Guennadi Ziuganov, que se dirigiu aos manifestantes diante da estátua de Marx, acusou o presidente russo, Vladimir Putin, e seu antecessor, Boris Yeltsin, de terem enfraquecido a Rússia.
"Nos últimos dez anos, praticamente destruíram um dos países mais poderosos do mundo", afirmou Ziuganov.
Segundo uma pesquisa do Instituto Vtsiom, publicada hoje, 60% dos russos (contra 49% há 12 anos) acham que a revolução de 25 de outubro de 1917 (comemorada em 7 de novembro, segundo o novo calendário russo) foi um fato positivo, enquanto que 27% acham o contrário.
Milhares de comunistas comemoram aniversário da revolução russa
da France Presse, em MoscouMilhares de comunistas russos desfilaram hoje pelas ruas de Moscou para comemorar o 85ª aniversário da revolução bolchevique de 1917 e criticar o sistema capitalista e a burguesia.
Exibindo bandeiras vermelhas e retratos de Lênin, os manifestantes percorreram dois quilômetros e passaram perto da Praça Vermelha, para finalmente se reunirem diante do monumento a Karl Marx, em frente ao famoso teatro Bolshoi.
Nos cartazes podiam ser lidas frases como "O capitalismo é a guerra" ou "Abaixo a burguesia". Um grupo também exibia um retrato do líder palestino Iasser Arafat e do presidente iraquiano, Saddam Hussein.
"O regime rebatizou a festa como o 'Dia da Reconciliação Nacional', mas quem pode se reconciliar com a humilhação a que é submetido o grande povo soviético?", questionou um dos manifestantes.
O chefe do Partido Comunista (PC) da Rússia, Guennadi Ziuganov, que se dirigiu aos manifestantes diante da estátua de Marx, acusou o presidente russo, Vladimir Putin, e seu antecessor, Boris Yeltsin, de terem enfraquecido a Rússia.
"Nos últimos dez anos, praticamente destruíram um dos países mais poderosos do mundo", afirmou Ziuganov.
Segundo uma pesquisa do Instituto Vtsiom, publicada hoje, 60% dos russos (contra 49% há 12 anos) acham que a revolução de 25 de outubro de 1917 (comemorada em 7 de novembro, segundo o novo calendário russo) foi um fato positivo, enquanto que 27% acham o contrário.
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