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09/11/2002
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09h35
O Exército israelense matou hoje um dirigente do grupo terrorista Jihad Islâmico na cidade de Jenin, no norte da Cisjordânia, agravando as perspectivas de uma nova onda de violência em dois anos de revolta palestina.
A morte do militante pode comprometer a visita de um enviado dos Estados Unidos à região nesta semana em uma missão para tentar frear a violência ante um possível ataque militar ao Iraque.
Segundo fontes do Exército de Israel, Iyad Sawalha, 32, foi morto hoje depois de soldados deterem ontem sua mãe e sua irmã para serem interrogadas pelos serviços secretos israelenses.
Sawalha foi localizado hoje de manhã pelas tropas israelenses, que ocupam Jenin há duas semanas, em um aposento construído atrás de uma parede da cozinha numa casa próxima à parte antiga da cidade.
Segundo fontes israelenses, a mulher de Sawalha se entregou aos soldados israelenses, mas o dirigente do Jihad Islâmico teria resistido e começado a disparar e a atirar granadas.
Sawalha morreu no enfrentamento, que demorou cerca de uma hora, e três soldados israelenses ficaram levemente feridos, de acordo com as fontes.
Serviços de segurança israelenses acusavam Sawalha de ser um importante dirigente do Jihad Islâmico e de haver organizado vários ataques no norte de Israel. Entre os atentados, estaria o do dia 21 de outubro, que matou 13 passageiros de um ônibus, além de dois terroristas suicidas. O atentado foi reivindicado pelas Brigadas de Al Qods, braço armado do Jihad Islâmico.
Fontes israelenses afirmaram que a prisão de Sawalha era um dos objetivos da nova ocupação militar de Jenin.
"Prometemos retaliar [de maneira] muito dolorosa a morte de [Sawalha]", disse um integrante do Jihad Islâmico. O grupo está envolvido em uma série de ataques suicidas e explosões de carros-bomba em Israel desde o início da atual Intifada (revolta palestina contra a ocupação israelense na Cisjordânia e faixa de Gaza), em setembro de 2002.
Com agências internacionais
Leia mais no especial Oriente Médio
Exército de Israel mata dirigente do Jihad Islâmico
da Folha OnlineO Exército israelense matou hoje um dirigente do grupo terrorista Jihad Islâmico na cidade de Jenin, no norte da Cisjordânia, agravando as perspectivas de uma nova onda de violência em dois anos de revolta palestina.
A morte do militante pode comprometer a visita de um enviado dos Estados Unidos à região nesta semana em uma missão para tentar frear a violência ante um possível ataque militar ao Iraque.
Segundo fontes do Exército de Israel, Iyad Sawalha, 32, foi morto hoje depois de soldados deterem ontem sua mãe e sua irmã para serem interrogadas pelos serviços secretos israelenses.
Sawalha foi localizado hoje de manhã pelas tropas israelenses, que ocupam Jenin há duas semanas, em um aposento construído atrás de uma parede da cozinha numa casa próxima à parte antiga da cidade.
Segundo fontes israelenses, a mulher de Sawalha se entregou aos soldados israelenses, mas o dirigente do Jihad Islâmico teria resistido e começado a disparar e a atirar granadas.
Sawalha morreu no enfrentamento, que demorou cerca de uma hora, e três soldados israelenses ficaram levemente feridos, de acordo com as fontes.
Serviços de segurança israelenses acusavam Sawalha de ser um importante dirigente do Jihad Islâmico e de haver organizado vários ataques no norte de Israel. Entre os atentados, estaria o do dia 21 de outubro, que matou 13 passageiros de um ônibus, além de dois terroristas suicidas. O atentado foi reivindicado pelas Brigadas de Al Qods, braço armado do Jihad Islâmico.
Fontes israelenses afirmaram que a prisão de Sawalha era um dos objetivos da nova ocupação militar de Jenin.
"Prometemos retaliar [de maneira] muito dolorosa a morte de [Sawalha]", disse um integrante do Jihad Islâmico. O grupo está envolvido em uma série de ataques suicidas e explosões de carros-bomba em Israel desde o início da atual Intifada (revolta palestina contra a ocupação israelense na Cisjordânia e faixa de Gaza), em setembro de 2002.
Com agências internacionais
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