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25/07/2000 - 18h13

Rússia admite assassinato de diplomata sueco que "salvou" judeus na Segunda Guerra

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da Deutsche Welle

A Rússia admitiu que o diplomata sueco Raoul Wallenberg "não morreu de morte natural", na prisão de Moscou na qual ele se encontrava preso, em 1947. Wallenberg teria sido assassinado em sua cela, segundo um documento oficial, que a Rússia enviou ao governo da Suécia.

Raoul Wallenberg é considerado no mundo inteiro um herói, por ter salvo a vida de pelo menos 100 mil judeus, concedendo-lhes vistos suecos durante a Segunda Guerra Mundial.

Ele desapareceu em Budapeste, em 17 de janeiro de 1945, aos 32 anos, quando era secretário da missão diplomática sueca. Foi preso pelo serviço secreto soviético e enviado à prisão de Lubianka, em Moscou, onde morreu.

Os russos afirmam, desde 1957, que ele faleceu na prisão em 1947, vítima de uma crise cardíaca. Em 1991, foi formado um grupo de trabalho russo-sueco para examinar os arquivos russos, a fim de explicar a morte de Wallenberg.

As explicações sobre o destino do diplomata sueco são entretanto contraditórias, conforme explica o embaixador Jan Lundvik, presidente do grupo. Algumas testemunhas afirmam tê-lo visto em campos de deportação soviéticos no fim da década de 70.

O grupo de trabalho deverá divulgar um relatório, no mês de novembro, que segundo Lundvik, não trará uma resposta definitiva sobre o mistério da morte de Raoul Wallenberg.

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