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14/11/2002
-
03h45
As pistas de Osama bin Laden foram perdidas há quase um ano. Havia algumas informações de que ele estava em Tora Bora, no leste do Afeganistão, em dezembro do ano passado, quando a coalizão liderada pelos EUA bombardeou a região. Depois disso, não houve mais nenhuma pista concreta sobre seu paradeiro.
Membros do grupo extremista Taleban, que foi derrubado do poder no Afeganistão no ano passado, dizem que Bin Laden está vivo e que reaparecerá publicamente após o próximo grande ataque terrorista nos EUA -que, dizem, suplantará os atentados de 11 de setembro do ano passado.
O presidente do Paquistão, Pervez Musharraf, diz acreditar que o líder da rede terrorista Al Qaeda esteja morto, citando supostos problemas de saúde.
Na sexta-feira (8), o chefe da Interpol (polícia internacional), Ronald Noble, disse ao jornal francês "Le Figaro" acreditar que Bin Laden esteja vivo e preparando novos ataques. "Enquanto não tiver uma prova em contrário, vou continuar a considerá-lo um fugitivo", disse.
Os EUA e seus aliados na coalizão militar da guerra antiterror dizem não saber seu paradeiro nem se ele está vivo.
"Não tenho certeza sobre onde ele pode estar. Mas, a meu ver, ele tem mais apoio no Paquistão, não no Afeganistão", disse ontem o general da reserva Noorullah Uloomi, que está ajudando a reconstruir o Exército afegão.
Se a fita divulgada anteontem pela TV Al Jazeera, na qual supostamente Bin Laden comemora atentados recentes pelo mundo, for verídica, ficará comprovado que ele estava vivo semanas atrás.
No Afeganistão, muitos membros do governo dizem que ele estaria escondido nas regiões tribais no lado paquistanês da fronteira, acessíveis somente por trilhas entre as montanhas e praticamente sem presença do Estado.
Membros de grupos extremistas islâmicos do Paquistão, como o Harkat-ul-Mujahedeen e o Jaish-e-Mohammad, viajavam frequentemente para o Afeganistão e visitavam os campos de treinamento da Al Qaeda durante o regime Taleban.
Com agências internacionais
Leia mais sobre a guerra contra o terrorismo
Pista de Bin Laden foi perdida há 1 ano
da Folha de S.PauloAs pistas de Osama bin Laden foram perdidas há quase um ano. Havia algumas informações de que ele estava em Tora Bora, no leste do Afeganistão, em dezembro do ano passado, quando a coalizão liderada pelos EUA bombardeou a região. Depois disso, não houve mais nenhuma pista concreta sobre seu paradeiro.
Membros do grupo extremista Taleban, que foi derrubado do poder no Afeganistão no ano passado, dizem que Bin Laden está vivo e que reaparecerá publicamente após o próximo grande ataque terrorista nos EUA -que, dizem, suplantará os atentados de 11 de setembro do ano passado.
O presidente do Paquistão, Pervez Musharraf, diz acreditar que o líder da rede terrorista Al Qaeda esteja morto, citando supostos problemas de saúde.
Na sexta-feira (8), o chefe da Interpol (polícia internacional), Ronald Noble, disse ao jornal francês "Le Figaro" acreditar que Bin Laden esteja vivo e preparando novos ataques. "Enquanto não tiver uma prova em contrário, vou continuar a considerá-lo um fugitivo", disse.
Os EUA e seus aliados na coalizão militar da guerra antiterror dizem não saber seu paradeiro nem se ele está vivo.
"Não tenho certeza sobre onde ele pode estar. Mas, a meu ver, ele tem mais apoio no Paquistão, não no Afeganistão", disse ontem o general da reserva Noorullah Uloomi, que está ajudando a reconstruir o Exército afegão.
Se a fita divulgada anteontem pela TV Al Jazeera, na qual supostamente Bin Laden comemora atentados recentes pelo mundo, for verídica, ficará comprovado que ele estava vivo semanas atrás.
No Afeganistão, muitos membros do governo dizem que ele estaria escondido nas regiões tribais no lado paquistanês da fronteira, acessíveis somente por trilhas entre as montanhas e praticamente sem presença do Estado.
Membros de grupos extremistas islâmicos do Paquistão, como o Harkat-ul-Mujahedeen e o Jaish-e-Mohammad, viajavam frequentemente para o Afeganistão e visitavam os campos de treinamento da Al Qaeda durante o regime Taleban.
Com agências internacionais
Leia mais sobre a guerra contra o terrorismo
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