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15/11/2002
-
10h02
Ao menos 103 pessoas (55 supostos rebeldes e 48 policiais) foram mortas em confrontos com forças de segurança depois que postos de guarda no oeste do Nepal foram tomados. Autoridades disseram hoje que a busca por mais mortos continua.
"Cinquenta e cinco corpos de rebeldes foram recuperados em Jumla", disse um oficial do Exército. Ao menos 24 soldados e policiais também morreram quando cerca de 3.000 rebeldes munidos de armas automáticas invadiram de madrugada a cidade de Jumla, 600 quilômetros noroeste de Katmandu.
Em um outro ataque, 24 policiais morreram quando os rebeldes tomaram um posto de guarda no distrito de Gorkha, 150 quilômetros oeste de Katmandu.
Os rebeldes não comentaram o assunto.
A guerrilha maoísta luta desde 1996 para derrubar a monarquia e instalar uma república comunista neste pequeno reino himalaio, onde controla importantes partes do território. Segundo as autoridades nepalesas, o conflito já causou mais de 7.000 morte em seis anos.
Ontem, duas pessoas morreram e 20 ficaram feridas no leste do Nepal, quando o ônibus em que estavam passou por uma mina terrestre que a polícia acredita ter sido enterrada por rebeldes maoístas.
O ataque foi a segunda ação do grupo, que também organizou uma greve geral de três dias, entre segunda-feira (11) e quarta-feira (13). Os rebeldes lutam para estabelecer uma república comunista no empobrecido reino da região do Himalaia.
A explosão aconteceu em uma ponte em Halhale, a 200 quilômetros de Katmandu, quando o ônibus seguia para a capital da cidade de Charikot.
'A mina explodiu assim que o primeiro ônibus cruzou a ponte depois do fim da greve', disse a polícia.
Ontem, dois importantes líderes maoístas confirmaram que o grupo pediu pela formação de uma nova assembléia para fazer um esboço de uma constituição. Eles falaram em um comunicado que continuarão com sua luta caso o pedido seja ignorado.
O Nepal, que se tornou uma democracia parlamentarista em 1990, tem sido alvo de uma crescente instabilidade política. Uma guerrilha maoísta age no país desde 1996 com o intuito de derrubar a monarquia.
Com agências internacionais
Leia mais notícias de Mundo
Mortos em confronto no Nepal chegam a 103
da Folha OnlineAo menos 103 pessoas (55 supostos rebeldes e 48 policiais) foram mortas em confrontos com forças de segurança depois que postos de guarda no oeste do Nepal foram tomados. Autoridades disseram hoje que a busca por mais mortos continua.
"Cinquenta e cinco corpos de rebeldes foram recuperados em Jumla", disse um oficial do Exército. Ao menos 24 soldados e policiais também morreram quando cerca de 3.000 rebeldes munidos de armas automáticas invadiram de madrugada a cidade de Jumla, 600 quilômetros noroeste de Katmandu.
Em um outro ataque, 24 policiais morreram quando os rebeldes tomaram um posto de guarda no distrito de Gorkha, 150 quilômetros oeste de Katmandu.
Os rebeldes não comentaram o assunto.
A guerrilha maoísta luta desde 1996 para derrubar a monarquia e instalar uma república comunista neste pequeno reino himalaio, onde controla importantes partes do território. Segundo as autoridades nepalesas, o conflito já causou mais de 7.000 morte em seis anos.
Ontem, duas pessoas morreram e 20 ficaram feridas no leste do Nepal, quando o ônibus em que estavam passou por uma mina terrestre que a polícia acredita ter sido enterrada por rebeldes maoístas.
O ataque foi a segunda ação do grupo, que também organizou uma greve geral de três dias, entre segunda-feira (11) e quarta-feira (13). Os rebeldes lutam para estabelecer uma república comunista no empobrecido reino da região do Himalaia.
A explosão aconteceu em uma ponte em Halhale, a 200 quilômetros de Katmandu, quando o ônibus seguia para a capital da cidade de Charikot.
'A mina explodiu assim que o primeiro ônibus cruzou a ponte depois do fim da greve', disse a polícia.
Ontem, dois importantes líderes maoístas confirmaram que o grupo pediu pela formação de uma nova assembléia para fazer um esboço de uma constituição. Eles falaram em um comunicado que continuarão com sua luta caso o pedido seja ignorado.
O Nepal, que se tornou uma democracia parlamentarista em 1990, tem sido alvo de uma crescente instabilidade política. Uma guerrilha maoísta age no país desde 1996 com o intuito de derrubar a monarquia.
Com agências internacionais
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