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15/11/2002
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15h51
Mais de 50 mil egípcios participaram hoje, nas ruas do Cairo (capital do Egito), do funeral de Mustafá Machhur, chefe dos Irmãos Muçulmanos, principal força de oposição egípcia proscrita, que faleceu ontem.
Cercado por um importante dispositivo policial, o cortejo saiu da mesquita Rabea al Adaweya, subúrbio ao norte da capital egípcia, e se dirigiu ao cemitério localizado a alguns quilômetros, onde o líder político egípcio foi enterrado.
Mustafa Machhur era desde 1996 líder dos Irmãos Muçulmanos, movimento que propõe a instauração de um Estado islâmico e se opõe à violência. Em 1954 foi condenado à prisão, onde permaneceu dez anos, por seu envolvimento na tentativa de assassinato do então presidente Gamal Abdel Nasser.
Desde o final de outubro, Machhur estava em coma por ter sofrido uma embolia cerebral e morreu ontem, aos 83 anos.
Sua morte poderá criar um conflito entre os dirigentes históricos e ativos militantes do movimento, fundado em 1928 e proibido desde 1954, embora seja tolerado pelas autoridades egípcias.
Nas eleições legislativas de 2000, esta força de oposição suavizou suas posturas e apoiou alguns candidatos, que hoje são 17 deputados de um total de 454.
Mais de 50 mil assistem a funeral do chefe dos Irmãos Muçulmanos
da France Presse, em Cairo (Egito)Mais de 50 mil egípcios participaram hoje, nas ruas do Cairo (capital do Egito), do funeral de Mustafá Machhur, chefe dos Irmãos Muçulmanos, principal força de oposição egípcia proscrita, que faleceu ontem.
Cercado por um importante dispositivo policial, o cortejo saiu da mesquita Rabea al Adaweya, subúrbio ao norte da capital egípcia, e se dirigiu ao cemitério localizado a alguns quilômetros, onde o líder político egípcio foi enterrado.
Mustafa Machhur era desde 1996 líder dos Irmãos Muçulmanos, movimento que propõe a instauração de um Estado islâmico e se opõe à violência. Em 1954 foi condenado à prisão, onde permaneceu dez anos, por seu envolvimento na tentativa de assassinato do então presidente Gamal Abdel Nasser.
Desde o final de outubro, Machhur estava em coma por ter sofrido uma embolia cerebral e morreu ontem, aos 83 anos.
Sua morte poderá criar um conflito entre os dirigentes históricos e ativos militantes do movimento, fundado em 1928 e proibido desde 1954, embora seja tolerado pelas autoridades egípcias.
Nas eleições legislativas de 2000, esta força de oposição suavizou suas posturas e apoiou alguns candidatos, que hoje são 17 deputados de um total de 454.
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