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15/11/2002
-
23h50
O Pentágono iniciou discretamente um programa para desenvolver um revolucionário sistema de informação que inclui dados sobre milhões de transações eletrônicas para detectar movimentos secretos de fundos de grupos terroristas.
O programa, que o Pentágono chama de "Total Information Awareness" (conhecimento total da informação), começou recentemente a chamar a atenção dos críticos, que o vêem como uma invasão de privacidade e vasto potencial de abuso.
A idéia é de autoria do contra-almirante da reserva John Poindexter, ex-conselheiro de Segurança Nacional de Ronald Reagan. Poindexter, que depois trabalhou para empresas de alta tecnologia, foi nomeado no início deste ano como diretor do Escritório de Conhecimento da Informação do Projeto de Investigação avançada da Agência de Defesa.
"Se as organizações terroristas planejam e executam ataques nos Estados Unidos, seu pessoal deve fazer transações e deixar sua assinatura no domínio da informática", disse Poindexter em um discurso feito em março.
"Trata-se de encontrar terroristas num mundo de ruído, entender o que estão planejando e desenvolver opções para prevenir seus ataques", afirmou.
Para Poindexter, o desafio será equilibrar as necessidades de segurança com a proteção da privacidade.
"Se o Pengágono conseguir isso, cada americano -do granjeiro do Nebraska ao banqueiro de Wall Street- estará sob a mira cibernética acusadora de um todo-poderoso aparato de segurança nacional", disse a diretora em Washington do Sindicato de Liberdades Civis dos EUA, Laura Murphy.
Pentágono tenta criar gigantesca base de dados contra terrorismo
da France Presse, em Washington (EUA)O Pentágono iniciou discretamente um programa para desenvolver um revolucionário sistema de informação que inclui dados sobre milhões de transações eletrônicas para detectar movimentos secretos de fundos de grupos terroristas.
O programa, que o Pentágono chama de "Total Information Awareness" (conhecimento total da informação), começou recentemente a chamar a atenção dos críticos, que o vêem como uma invasão de privacidade e vasto potencial de abuso.
A idéia é de autoria do contra-almirante da reserva John Poindexter, ex-conselheiro de Segurança Nacional de Ronald Reagan. Poindexter, que depois trabalhou para empresas de alta tecnologia, foi nomeado no início deste ano como diretor do Escritório de Conhecimento da Informação do Projeto de Investigação avançada da Agência de Defesa.
"Se as organizações terroristas planejam e executam ataques nos Estados Unidos, seu pessoal deve fazer transações e deixar sua assinatura no domínio da informática", disse Poindexter em um discurso feito em março.
"Trata-se de encontrar terroristas num mundo de ruído, entender o que estão planejando e desenvolver opções para prevenir seus ataques", afirmou.
Para Poindexter, o desafio será equilibrar as necessidades de segurança com a proteção da privacidade.
"Se o Pengágono conseguir isso, cada americano -do granjeiro do Nebraska ao banqueiro de Wall Street- estará sob a mira cibernética acusadora de um todo-poderoso aparato de segurança nacional", disse a diretora em Washington do Sindicato de Liberdades Civis dos EUA, Laura Murphy.
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