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25/11/2002
-
22h48
O Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) decidiu hoje estender por apenas nove dias o programa humanitário ao Iraque, após os Estados Unidos terem se recusado a renová-lo pelo período habitual de seis meses.
A resolução 1443, apresentada por Reino Unido e Bulgária, foi adotada de forma unânime pelos 15 membros do Conselho.
Os países-membros do conselho concordaram em estender o programa petróleo-por-comida, que expira à meia-noite (3h de amanhã em Brasília), até 4 de dezembro. A decisão permite a continuidade das negociações entre Estados Unidos e os outros 14 integrantes do Conselho de Segurança.
O plano -que está em sua 12ª fase e começou em dezembro de 1996- abrange alimentos, medicamentos e outros suprimentos básicos para aliviar o impacto das sanções da ONU impostas após a invasão iraquiana ao Kuait. O programa permite que o Iraque venda quantia ilimitada de petróleo, cujo faturamento passa por uma conta da ONU que paga os fornecedores de suprimentos ao país árabe.
Diplomatas comentaram hoje que era grande a expectativa de que o Conselho renovasse o programa por uma semana para que os membros pudessem resolver suas diferenças.
Os integrantes do Conselho de Segurança estão revoltados com os Estados Unidos, já que o governo norte-americano tentou relacionar a renovação do programa à revisão de novos procedimentos de veto às importações do Iraque, disse o embaixador chinês na ONU, Wang Yingfan.
O governo dos Estados Unidos, principalmente o Pentágono, quer acrescentar mais itens na chamada "lista de revisão de bens" de suprimentos civis, com o objetivo de frear o envio de produtos que poderiam ter uso militar.
O Departamento de Defesa norte-americano quer incluir nesta lista o Cipro, um antibiótico indicado em casos de exposição ao antraz, e atropina, que pode ser usado como antídoto para gases tóxicos.
Com agências internacionais
Leia mais no especial Iraque
ONU prolonga por apenas 9 dias programa humanitário ao Iraque
da Folha OnlineO Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) decidiu hoje estender por apenas nove dias o programa humanitário ao Iraque, após os Estados Unidos terem se recusado a renová-lo pelo período habitual de seis meses.
A resolução 1443, apresentada por Reino Unido e Bulgária, foi adotada de forma unânime pelos 15 membros do Conselho.
Os países-membros do conselho concordaram em estender o programa petróleo-por-comida, que expira à meia-noite (3h de amanhã em Brasília), até 4 de dezembro. A decisão permite a continuidade das negociações entre Estados Unidos e os outros 14 integrantes do Conselho de Segurança.
O plano -que está em sua 12ª fase e começou em dezembro de 1996- abrange alimentos, medicamentos e outros suprimentos básicos para aliviar o impacto das sanções da ONU impostas após a invasão iraquiana ao Kuait. O programa permite que o Iraque venda quantia ilimitada de petróleo, cujo faturamento passa por uma conta da ONU que paga os fornecedores de suprimentos ao país árabe.
Diplomatas comentaram hoje que era grande a expectativa de que o Conselho renovasse o programa por uma semana para que os membros pudessem resolver suas diferenças.
Os integrantes do Conselho de Segurança estão revoltados com os Estados Unidos, já que o governo norte-americano tentou relacionar a renovação do programa à revisão de novos procedimentos de veto às importações do Iraque, disse o embaixador chinês na ONU, Wang Yingfan.
O governo dos Estados Unidos, principalmente o Pentágono, quer acrescentar mais itens na chamada "lista de revisão de bens" de suprimentos civis, com o objetivo de frear o envio de produtos que poderiam ter uso militar.
O Departamento de Defesa norte-americano quer incluir nesta lista o Cipro, um antibiótico indicado em casos de exposição ao antraz, e atropina, que pode ser usado como antídoto para gases tóxicos.
Com agências internacionais
Leia mais no especial Iraque
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