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Golpistas da Guiné se reúnem com a comunidade internacional
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da France Presse, em Conacri
Os militares que tomaram o poder na terça-feira (23) na Guiné programaram para hoje um série de reuniões com representantes internacionais e do próprio país, com o objetivo de tentar convencer a todos de suas boas intenções.
A junta liderada pelo capitão Moussa Dadis Camara convocou "reuniões de informação" para a maior base militar de Conacri, poucos dias depois do golpe de Estado.
Ele deve se encontrar com representantes da sociedade civil, de partidos políticos, de confissões religiosas e de centrais sindicais na base Alfa Yaya Dialo, onde recebeu na quinta-feira (25) membros do governo deposto.
Também se reunirá com representantes da Cedeao (Comunidade Econômica dos Estados de África Ocidental), da UA (União Africana), da UE (União Européia), da ONU (Organização das Nações Unidas) e com os embaixadores dos países do G8 (Estados Unidos, Alemanha, Japão, Reino Unido, França, Itália, Canadá e Rússia).
Apesar do golpe ter sido condenado pela comunidade internacional, na sexta-feira os militares receberam o apoio do presidente senegalês, Abdulaye Wade.
Para Wade, os militares tomaram o poder "para evitar ajustes de contas, evitar uma caça às bruxas e proteger a família do falecido presidente-general Lansana Conté", que passou 24 anos no poder com mão-de-ferro.
Os golpistas prometeram convocar eleições no fim de 2010, mas a proposta não evitou as críticas dos Estados Unidos e da UE. Ontem, mais de 30 mil pessoas se reuniram em Conacri para o funeral do presidente Conté.
No entanto, a junta militar já conseguiu, em menos de uma semana, vários apoios, mais ou menos explícitos, de partidos e sindicatos.
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