Saltar para o conteúdo principal

Publicidade

Publicidade

 
 
  Siga a Folha de S.Paulo no Twitter
26/07/2000 - 14h45

"Avião não faz milagre", diz piloto de testes do Concorde

Publicidade

da Reuters
em Farnborough (Inglaterra)

"Não é um exagero ver o Concorde como um milagre". Com estas palavras o piloto de testes de aviões supersônicos Brian Trubshaw inicia sua autobiografia lançada na feira aeronáutica de Farnborough, Inglaterra, um dia após um avião Concorde da Air France cair nas cercanias de Paris matando 113 pessoas.

Trubshaw, assediado pela mídia após autografar cópias de seu livro, comentou o acidente. "Não posso dizer que eu esteja surpreso. Foi um desastre que eu torcia para nunca acontecer, mas tenho que ser realista."

"Teríamos que lidar com esta situação um dia", disse à rede britânica de televisão "BBC".

O livro "Concorde: The Inside Story" apresenta intrigantes detalhes sobre um dos mais deslumbrantes símbolos de prestígio da aviação de luxo.

Brian Trubshaw conduziu a aeronave em seu vôo inaugural sobre a Inglaterra em 9 de abril de 1969 e durante 15 anos pilotou estes aviões.

Especialistas em aviação entendem que o acidente de Paris pode significar a morte do Concorde, sempre visto como um triunfo da tecnologia e, sob o ponto de vista econômico, um pesadelo.

Trubshaw acredita que o futuro trará novos desafios, "mas creio que serão superados".

"Alguém precisa tomar as rédeas e dizer 'eu quero alguns deles!'", complementa, torcendo para que a indústria continue a desenvolver a aviação supersônica no século 21.

Clique aqui para ler página especial sobre o acidente.

Clique aqui para ler mais notícias internacionais na Folha Online.

Leia mais notícias da Reuters na Folha Online

  • Discuta esta notícia nos Grupos de Discussão da Folha Online
  •  

    Publicidade

    Publicidade

    Publicidade


    Voltar ao topo da página