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30/11/2002
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08h19
A Igreja Católica colombiana aceitou oficialmente ontem mediar o diálogo de paz entre o governo de Álvaro Uribe e os paramilitares de direita, que declararam um cessar-fogo unilateral a partir de amanhã.
O anúncio foi realizado pelo presidente da Conferência Episcopal e arcebispo de Bogotá, Pedro Rubiano, que também manifestou a disposição da Igreja em apoiar as possíveis negociações com a guerrilha de esquerda.
"A pedido das partes, a igreja aceitou mediar e facilitar os encontros entre o governo e os grupos paramilitares visando a construção de uma paz justa e duradoura", disse o cardeal Rubiano.
Ontem, a maior força paramilitar de extrema direita da Colômbia, AUC (Autodefesas Unidas da Colômbia), disse que fará um cessar-fogo unilateral a partir de amanhã na esperança de iniciar negociações de paz com o governo de Uribe.
"Numa demonstração explícita de nosso desejo permanente de chegar à paz no país, as AUC tomaram a decisão histórica de declarar um cessar-fogo unilateral em todo o território", disse a milícia, que luta contra os rebeldes de esquerda numa guerra que já dura 38 anos.
O anúncio, colocado no site das AUC, foi feito depois que comandantes paramilitares se reuniram secretamente nas últimas semanas com o enviado de paz do governo para discutir possíveis negociações de paz.
Uribe, que assumiu o poder em agosto com promessas de endurecer com os grupos armados ilegais, disse no passado que iria conversar com qualquer grupo que declarasse um cessar-fogo.
A guerra da Colômbia envolve rebeldes de esquerda contra paramilitares de extrema direita e soldados apoiados pelos EUA. Em setembro, os Estados Unidos acusaram dois líderes da AUC, Carlos Castano e Salvatore Mancuso, por tráfico de cocaína. Washington, que colocou o grupo na lista de terroristas, está tentando a extradição dos dois homens.
Com agências internacionais
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Igreja colombiana aceita mediar diálogo entre governo e paramilitares
da Folha OnlineA Igreja Católica colombiana aceitou oficialmente ontem mediar o diálogo de paz entre o governo de Álvaro Uribe e os paramilitares de direita, que declararam um cessar-fogo unilateral a partir de amanhã.
O anúncio foi realizado pelo presidente da Conferência Episcopal e arcebispo de Bogotá, Pedro Rubiano, que também manifestou a disposição da Igreja em apoiar as possíveis negociações com a guerrilha de esquerda.
"A pedido das partes, a igreja aceitou mediar e facilitar os encontros entre o governo e os grupos paramilitares visando a construção de uma paz justa e duradoura", disse o cardeal Rubiano.
Ontem, a maior força paramilitar de extrema direita da Colômbia, AUC (Autodefesas Unidas da Colômbia), disse que fará um cessar-fogo unilateral a partir de amanhã na esperança de iniciar negociações de paz com o governo de Uribe.
"Numa demonstração explícita de nosso desejo permanente de chegar à paz no país, as AUC tomaram a decisão histórica de declarar um cessar-fogo unilateral em todo o território", disse a milícia, que luta contra os rebeldes de esquerda numa guerra que já dura 38 anos.
O anúncio, colocado no site das AUC, foi feito depois que comandantes paramilitares se reuniram secretamente nas últimas semanas com o enviado de paz do governo para discutir possíveis negociações de paz.
Uribe, que assumiu o poder em agosto com promessas de endurecer com os grupos armados ilegais, disse no passado que iria conversar com qualquer grupo que declarasse um cessar-fogo.
A guerra da Colômbia envolve rebeldes de esquerda contra paramilitares de extrema direita e soldados apoiados pelos EUA. Em setembro, os Estados Unidos acusaram dois líderes da AUC, Carlos Castano e Salvatore Mancuso, por tráfico de cocaína. Washington, que colocou o grupo na lista de terroristas, está tentando a extradição dos dois homens.
Com agências internacionais
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