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30/11/2002
-
08h30
O Exército Republicano Irlandês (IRA) admite a decisão histórica de pôr fim a todas as suas atividades paramilitares, informou hoje a imprensa britânica.
Citando fontes próximas das negociações, vários jornais britânicos disseram hoje que o principal negociador do Sinn Fein, ala política do principal grupo armado católico do norte da Irlanda, Martin McGuinness, está fazendo esforços para convencer os chefes paramilitares a renunciarem de uma vez por todas à violência.
Dublin e Londres fixaram o final do mês de fevereiro de 2003 como meta oficial para uma declaração significativa do IRA nesse sentido, segundo o jornal "The Times".
O primeiro-ministro britânico, Tony Blair, declarou em 17 de Outubro, num discurso vigoroso sobre o IRA, que esta organização terá de renunciar definitivamente à violência, sob pena de inviabilizar o processo de paz.
Tal iniciativa abriria a via para o fim das operações das tropas britânicas na Irlanda do Norte e para o regresso a casa dos militantes do IRA actualmente com mandato de captura.
No mês passado, o governo britânico suspendeu o governo de coalizão da Irlanda do Norte, abalado por um escândalo de espionagem que provocou a pior crise na região desde o acordo de paz de 1998 entre protestantes e católicos.
Ao fazer o anúncio, o secretário do governo britânico para a Irlanda do Norte, John Reid, disse esperar que a medida temporária represente "um fôlego e uma chance no sentido de reunir força e reconquistar a confiança antes que o processo volte a avançar".
Ele disse que Londres mantém seu compromisso com os termos do Acordo da Sexta-Feira Santa, de 1998, e que as eleições parlamentares regionais de maio de 2003 estão mantidas.
Foi a quarta vez em três anos que o Reino Unido suspende o governo norte-irlandês, mas dessa vez tudo indica que o impasse vai durar mais tempo. Num cenário de bastante tensão política entre católicos e protestantes, a denúncia feita no mês passado de que o IRA teria espionado funcionários do governo foi a gota d'água.
Com agências internacionais
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IRA admite renunciar a todas atividades paramilitares, diz jornal
da agência LusaO Exército Republicano Irlandês (IRA) admite a decisão histórica de pôr fim a todas as suas atividades paramilitares, informou hoje a imprensa britânica.
Citando fontes próximas das negociações, vários jornais britânicos disseram hoje que o principal negociador do Sinn Fein, ala política do principal grupo armado católico do norte da Irlanda, Martin McGuinness, está fazendo esforços para convencer os chefes paramilitares a renunciarem de uma vez por todas à violência.
Dublin e Londres fixaram o final do mês de fevereiro de 2003 como meta oficial para uma declaração significativa do IRA nesse sentido, segundo o jornal "The Times".
O primeiro-ministro britânico, Tony Blair, declarou em 17 de Outubro, num discurso vigoroso sobre o IRA, que esta organização terá de renunciar definitivamente à violência, sob pena de inviabilizar o processo de paz.
Tal iniciativa abriria a via para o fim das operações das tropas britânicas na Irlanda do Norte e para o regresso a casa dos militantes do IRA actualmente com mandato de captura.
No mês passado, o governo britânico suspendeu o governo de coalizão da Irlanda do Norte, abalado por um escândalo de espionagem que provocou a pior crise na região desde o acordo de paz de 1998 entre protestantes e católicos.
Ao fazer o anúncio, o secretário do governo britânico para a Irlanda do Norte, John Reid, disse esperar que a medida temporária represente "um fôlego e uma chance no sentido de reunir força e reconquistar a confiança antes que o processo volte a avançar".
Ele disse que Londres mantém seu compromisso com os termos do Acordo da Sexta-Feira Santa, de 1998, e que as eleições parlamentares regionais de maio de 2003 estão mantidas.
Foi a quarta vez em três anos que o Reino Unido suspende o governo norte-irlandês, mas dessa vez tudo indica que o impasse vai durar mais tempo. Num cenário de bastante tensão política entre católicos e protestantes, a denúncia feita no mês passado de que o IRA teria espionado funcionários do governo foi a gota d'água.
Com agências internacionais
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