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26/07/2000
-
15h13
da France Presse
em Paris (França)
O acidente de ontem com o Concorde da Air France poderá custar US$ 150 milhões às companhias de seguros, mas o custo será dividido entre várias companhias, informaram nesta quarta-feira (26) especialistas em seguros aéreos.
As famílias dos 100 passageiros e das pessoas que morreram no hotel com o qual o avião se chocou serão indenizadas pelas seguradoras da companhia aérea. O seguro da Air France cobre três elementos: os danos sofridos pelos aparelhos, os danos causados em terra e a indenização aos passageiros.
A Air France está assegurada em 50% pelo pool de companhias Reunião Aérea, formado em partes iguais por quatro empresas (Groupama, Generali, CGU-France e Mutuelles du Mans Assurances). A metade restante é coberta por AGF (30%) e Axa (20%).
A companhia aérea francesa está assegurada por um valor máximo da ordem de US$ 1,5 a US$ 2 bilhões por acidente, segundo várias empresas
consultadas.
O valor assegurado do Concorde acidentado é de US$ 30 milhões,
informou a companhia AGF, muito menos do que o de um Boeing 747 novo,
assegurado em US$ 200 milhões.
A indenização dos passageiros será negociada caso a caso, após consultas
entre os advogados das famílias e os das seguradoras. A indenização de um passageiro europeu geralmente fica entre US$ 600 mil e US$ 1 milhão. Nos Estados Unidos, o custo é maior: US$ 3 milhões em média, já que os litígios no país são levados a tribunais formados por júri popular.
Basicamente, o valor da indenização depende do perfil do passageiro, dos
seus rendimentos, gastos familiares e, sobretudo, da sua nacionalidade e do país onde aconteceu o acidente.
A opinião geral dos especialistas é de que o acidente de ontem poderá
custar às seguradoras US$ 150 milhões. Eles ressaltam que este valor
poderá ser ainda maior e que deve-se esperar o resultado das investigações para precisar o cálculo.
Clique aqui para ler página especial sobre o acidente.
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Acidente com o Concorde poderá custar US$ 150 milhões às seguradoras
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O acidente de ontem com o Concorde da Air France poderá custar US$ 150 milhões às companhias de seguros, mas o custo será dividido entre várias companhias, informaram nesta quarta-feira (26) especialistas em seguros aéreos.
As famílias dos 100 passageiros e das pessoas que morreram no hotel com o qual o avião se chocou serão indenizadas pelas seguradoras da companhia aérea. O seguro da Air France cobre três elementos: os danos sofridos pelos aparelhos, os danos causados em terra e a indenização aos passageiros.
A Air France está assegurada em 50% pelo pool de companhias Reunião Aérea, formado em partes iguais por quatro empresas (Groupama, Generali, CGU-France e Mutuelles du Mans Assurances). A metade restante é coberta por AGF (30%) e Axa (20%).
A companhia aérea francesa está assegurada por um valor máximo da ordem de US$ 1,5 a US$ 2 bilhões por acidente, segundo várias empresas
consultadas.
O valor assegurado do Concorde acidentado é de US$ 30 milhões,
informou a companhia AGF, muito menos do que o de um Boeing 747 novo,
assegurado em US$ 200 milhões.
A indenização dos passageiros será negociada caso a caso, após consultas
entre os advogados das famílias e os das seguradoras. A indenização de um passageiro europeu geralmente fica entre US$ 600 mil e US$ 1 milhão. Nos Estados Unidos, o custo é maior: US$ 3 milhões em média, já que os litígios no país são levados a tribunais formados por júri popular.
Basicamente, o valor da indenização depende do perfil do passageiro, dos
seus rendimentos, gastos familiares e, sobretudo, da sua nacionalidade e do país onde aconteceu o acidente.
A opinião geral dos especialistas é de que o acidente de ontem poderá
custar às seguradoras US$ 150 milhões. Eles ressaltam que este valor
poderá ser ainda maior e que deve-se esperar o resultado das investigações para precisar o cálculo.
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