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26/07/2000
-
15h49
da AP
em Paris (França)
O momento mais vulnerável de qualquer vôo é pouco depois da decolagem, quando o avião está no ar há poucos minutos. Nesses momentos, é impossível suspender a decolagem, já que o aparelho está carregado de combustível.
A missão de apurar o que aconteceu com o Concorde que caiu ontem (25), após decolar do Aeroporto Charles de Gaulle, pode demorar muitos dias, mas especialistas em aviação afirmam que, não importa qual tenha sido a causa do acidente, ele ocorreu em um momento realmente difícil do vôo.
"Para qualquer tipo de avião, o pior momento em que pode ser descoberto um problema é pouco após a decolagem", disse William Waldock, do Centro de Formação para a Segurança Aeroespacial da Universidade de Aviação Embry-Riddle.
Os peritos apontaram três possíveis causas do acidente: insuficiente potência de arranque das turbinas, a configuração dos motores e o próprio desenho supersônico do avião.
Os investigadores tentam determinar com segurança se o fogo foi uma consequência ou a causa do acidente, disse Waldock. "A falta de uma turbina, por si só, não deve impedir o avião de voar; geralmente, ocorre uma combinação de fatores", afirmou.
Entre os destroços, os investigadores procuram pistas de um possível desprendimento das turbinas ou de parte da fuselagem e até da sucção de aves por um motor. Uma das preocupações da perícia é determinar se os dutos de combustível ou cabos hidráulicos foram cortados de uma das turbinas.
"Tudo parece indicar que foi um problema de falta de força nos motores", disse Michael Barr, o diretor de um programa de segurança aeronáutica da Universidade do Sul da Califórnia. "Parece que o avião parou." Isso acontece quando o aparelho não alcança velocidade suficiente depois de decolar para tomar o impulso que o mantém voando.
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Primeiros minutos de vôo são cruciais, dizem especialistas
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O momento mais vulnerável de qualquer vôo é pouco depois da decolagem, quando o avião está no ar há poucos minutos. Nesses momentos, é impossível suspender a decolagem, já que o aparelho está carregado de combustível.
A missão de apurar o que aconteceu com o Concorde que caiu ontem (25), após decolar do Aeroporto Charles de Gaulle, pode demorar muitos dias, mas especialistas em aviação afirmam que, não importa qual tenha sido a causa do acidente, ele ocorreu em um momento realmente difícil do vôo.
"Para qualquer tipo de avião, o pior momento em que pode ser descoberto um problema é pouco após a decolagem", disse William Waldock, do Centro de Formação para a Segurança Aeroespacial da Universidade de Aviação Embry-Riddle.
Os peritos apontaram três possíveis causas do acidente: insuficiente potência de arranque das turbinas, a configuração dos motores e o próprio desenho supersônico do avião.
Os investigadores tentam determinar com segurança se o fogo foi uma consequência ou a causa do acidente, disse Waldock. "A falta de uma turbina, por si só, não deve impedir o avião de voar; geralmente, ocorre uma combinação de fatores", afirmou.
Entre os destroços, os investigadores procuram pistas de um possível desprendimento das turbinas ou de parte da fuselagem e até da sucção de aves por um motor. Uma das preocupações da perícia é determinar se os dutos de combustível ou cabos hidráulicos foram cortados de uma das turbinas.
"Tudo parece indicar que foi um problema de falta de força nos motores", disse Michael Barr, o diretor de um programa de segurança aeronáutica da Universidade do Sul da Califórnia. "Parece que o avião parou." Isso acontece quando o aparelho não alcança velocidade suficiente depois de decolar para tomar o impulso que o mantém voando.
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