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03/12/2002
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20h34
O chefe da rede Al Qaeda, Osama bin Laden, utilizou sauditas nos atentados do 11 de setembro de 2001 para manchar a imagem da Arábia Saudita nos Estados Unidos, avaliou hoje o conselheiro diplomático do príncipe herdeiro Abdullah, Adel Al-Joubeir. "Caso esteja morto, ele [Bin Laden] deve estar rindo no túmulo. Se estiver vivo e estiver numa caverna, deve estar fazendo o mesmo", acrescentou Al-Joubeir.
Dos 19 sequestradores que desviaram quatro aviões americanos na fatídica data, 15 eram de nacionalidade saudita.
"Quando vemos quem eram os pilotos, eles vinham do Líbano, dos Emirados Árabes Unidos, do Egito e da Arábia Saudita. Quando vemos os que tomaram o controle dos aviões, eram todos sauditas. Por quê? Ele poderia chamar egípcios, alemães, americanos, jamaicanos, indianos, malaios. Escolheu sauditas. Por quê?", perguntou Al-Joubeir, numa coletiva de imprensa em Washington.
"Por quê fez isso? Para dar uma cara saudita a esta operação e para levantar a dúvida no espírito dos norte-americanos. E sabem de uma coisa? Quase conseguiu", disse o diplomata.
"Aqueles que, nos Estados Unidos, são os mais hostis e mais críticos em relação à Arábia Saudita entram no jogo de Bin Laden", afirmou.
"Se, no lugar dos 15 sequestradores, fossem dois ou três sauditas nos aviões, alguém aqui pensaria que nosso povo, nossa fé, nosso sistema educacional seriam alvo destas críticas rígidas e escandalosas, que beiram o ódio?", questionou.
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Bin Laden deve estar rindo no túmulo, diz conselheiro de Abdullah
da France Presse, em WashingtonO chefe da rede Al Qaeda, Osama bin Laden, utilizou sauditas nos atentados do 11 de setembro de 2001 para manchar a imagem da Arábia Saudita nos Estados Unidos, avaliou hoje o conselheiro diplomático do príncipe herdeiro Abdullah, Adel Al-Joubeir. "Caso esteja morto, ele [Bin Laden] deve estar rindo no túmulo. Se estiver vivo e estiver numa caverna, deve estar fazendo o mesmo", acrescentou Al-Joubeir.
Dos 19 sequestradores que desviaram quatro aviões americanos na fatídica data, 15 eram de nacionalidade saudita.
"Quando vemos quem eram os pilotos, eles vinham do Líbano, dos Emirados Árabes Unidos, do Egito e da Arábia Saudita. Quando vemos os que tomaram o controle dos aviões, eram todos sauditas. Por quê? Ele poderia chamar egípcios, alemães, americanos, jamaicanos, indianos, malaios. Escolheu sauditas. Por quê?", perguntou Al-Joubeir, numa coletiva de imprensa em Washington.
"Por quê fez isso? Para dar uma cara saudita a esta operação e para levantar a dúvida no espírito dos norte-americanos. E sabem de uma coisa? Quase conseguiu", disse o diplomata.
"Aqueles que, nos Estados Unidos, são os mais hostis e mais críticos em relação à Arábia Saudita entram no jogo de Bin Laden", afirmou.
"Se, no lugar dos 15 sequestradores, fossem dois ou três sauditas nos aviões, alguém aqui pensaria que nosso povo, nossa fé, nosso sistema educacional seriam alvo destas críticas rígidas e escandalosas, que beiram o ódio?", questionou.
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