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04/12/2002
-
04h34
O primeiro-ministro da Malásia, Mahathir Mohamad, disse que um ataque preventivo contra terroristas realizado no país seria considerado "um ato de guerra".
Com essa declaração, o líder malasiano deu uma dura resposta a um pronunciamento feito pelo primeiro-ministro australiano, John Howard, no domingo. Segundo Howard, a Austrália poderá fazer ataques preventivos contra terroristas se descobrir que eles pretendem atacar o território ou os cidadãos australianos.
Em outubro, ataques terroristas em Bali (Indonésia) mataram cerca de 200 pessoas, quase a metade delas australianas.
A Austrália classificou ontem de "sem sentido" a comoção existente na Ásia por conta de sua política antiterrorismo.
Mahathir afirmou que a Austrália parecia um "peixe fora d'água" na Ásia ao tentar impor valores europeus, "como se o mundo ainda estivesse nos bons e velhos tempos em que as pessoas podiam matar aborígenes sem pensar nos direitos humanos".
"Consideraremos isso [um ataque preventivo australiano] uma tentativa de travar uma guerra contra nosso governo e contra nosso país", afirmou Mahathir anteontem à noite, segundo relatos da mídia da Malásia.
"Se eles usarem mísseis ou aeronaves controladas por controle remoto para matar pessoas ou para atacar supostos terroristas, consideraremos isso atos de guerra e agiremos de acordo com nossas leis para proteger a soberania e a independência de nosso país".
Howard insistiu ontem em que uma ação preventiva em outro país é uma resposta legítima ao terrorismo, enfatizando que essa ameaça não tem como alvo seus vizinhos asiáticos.
Sua atitude tem como objetivo acalmar os australianos e as empresas aéreas do país, que foram colocadas em alerta máximo depois que os serviços de inteligência disseram que a Austrália poderia sofrer um ataque terrorista em dezembro ou em janeiro.
Chris Kenny, porta-voz da Chancelaria australiana, afirmou que o chanceler Alexander Downer ainda não tinha conhecimento do conteúdo exato dos comentários de Mahathir, mas salientou que "muita coisa sem sentido tinha sido dita sobre o assunto".
Com agências internacionais
Ataque australiano será ato de guerra, diz premiê malasiano
da Folha de S.PauloO primeiro-ministro da Malásia, Mahathir Mohamad, disse que um ataque preventivo contra terroristas realizado no país seria considerado "um ato de guerra".
Com essa declaração, o líder malasiano deu uma dura resposta a um pronunciamento feito pelo primeiro-ministro australiano, John Howard, no domingo. Segundo Howard, a Austrália poderá fazer ataques preventivos contra terroristas se descobrir que eles pretendem atacar o território ou os cidadãos australianos.
Em outubro, ataques terroristas em Bali (Indonésia) mataram cerca de 200 pessoas, quase a metade delas australianas.
A Austrália classificou ontem de "sem sentido" a comoção existente na Ásia por conta de sua política antiterrorismo.
Mahathir afirmou que a Austrália parecia um "peixe fora d'água" na Ásia ao tentar impor valores europeus, "como se o mundo ainda estivesse nos bons e velhos tempos em que as pessoas podiam matar aborígenes sem pensar nos direitos humanos".
"Consideraremos isso [um ataque preventivo australiano] uma tentativa de travar uma guerra contra nosso governo e contra nosso país", afirmou Mahathir anteontem à noite, segundo relatos da mídia da Malásia.
"Se eles usarem mísseis ou aeronaves controladas por controle remoto para matar pessoas ou para atacar supostos terroristas, consideraremos isso atos de guerra e agiremos de acordo com nossas leis para proteger a soberania e a independência de nosso país".
Howard insistiu ontem em que uma ação preventiva em outro país é uma resposta legítima ao terrorismo, enfatizando que essa ameaça não tem como alvo seus vizinhos asiáticos.
Sua atitude tem como objetivo acalmar os australianos e as empresas aéreas do país, que foram colocadas em alerta máximo depois que os serviços de inteligência disseram que a Austrália poderia sofrer um ataque terrorista em dezembro ou em janeiro.
Chris Kenny, porta-voz da Chancelaria australiana, afirmou que o chanceler Alexander Downer ainda não tinha conhecimento do conteúdo exato dos comentários de Mahathir, mas salientou que "muita coisa sem sentido tinha sido dita sobre o assunto".
Com agências internacionais
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