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05/12/2002
-
18h53
O presidente paraguaio, Luis González Macchi, que enfrenta um processo de impeachment na Câmara dos Deputados do Paraguai, garantiu hoje em Brasília que vai acatar "plenamente" a decisão do Congresso.
"Acreditamos que este julgamento político não vai vai prosperar no Senado, mas se prosperar, logicamente, o presidente democrático do Paraguai vai acatar plenamente a sentença", afirmou Macchi, após encontro com o presidente brasileiro eleito Luiz Inácio Lula da Silva.
Hoje, a Câmara do Paraguai aprovou a abertura do processo de julgamento político para destituir o presidente Luis González Macchi, que enfrenta cinco acusações de corrupção e de mal desempenho do cargo.
Por 50 votos a favor, nenhum contra e 12 abstenções, os deputados resolveram iniciar o processo de impeachment.
As acusações contra o presidente foram apresentadas pela oposição e receberam o apoio de alas dissidentes do governista Partido Colorado.
Os deputados decidiram outorgar um prazo de 15 dias a uma comissão especialmente formada para levar a acusação ao Senado.
Pela legislação do Paraguai, a acusação deve ser apresentada pela Câmara dos Deputados ao Senado, composto por 45 membros, que atuaria com juiz. Para destituir o presidente são necessários 30 votos.
González Macchi perdeu força política após a renúncia de seu vice-presidente, Julio Cesar Franco, e agora enfrenta o descontentamento popular com a grave crise econômica no país.
O Partido Colorado e seus aliados poderiam somar a quantidade de votos suficientes no Senado para impedir o impeachment do presidente.
Com agências internacionais
Leia mais
Congresso paraguaio inicia processo de impeachment de presidente
"Não vou renunciar", diz presidente do Paraguai
Presidente paraguaio diz que acatará decisão do Congresso
da Folha OnlineO presidente paraguaio, Luis González Macchi, que enfrenta um processo de impeachment na Câmara dos Deputados do Paraguai, garantiu hoje em Brasília que vai acatar "plenamente" a decisão do Congresso.
"Acreditamos que este julgamento político não vai vai prosperar no Senado, mas se prosperar, logicamente, o presidente democrático do Paraguai vai acatar plenamente a sentença", afirmou Macchi, após encontro com o presidente brasileiro eleito Luiz Inácio Lula da Silva.
Hoje, a Câmara do Paraguai aprovou a abertura do processo de julgamento político para destituir o presidente Luis González Macchi, que enfrenta cinco acusações de corrupção e de mal desempenho do cargo.
Por 50 votos a favor, nenhum contra e 12 abstenções, os deputados resolveram iniciar o processo de impeachment.
Reuters - 15.dez.2000 |
Luis González Macchi, presidente do Paraguai |
Os deputados decidiram outorgar um prazo de 15 dias a uma comissão especialmente formada para levar a acusação ao Senado.
Pela legislação do Paraguai, a acusação deve ser apresentada pela Câmara dos Deputados ao Senado, composto por 45 membros, que atuaria com juiz. Para destituir o presidente são necessários 30 votos.
González Macchi perdeu força política após a renúncia de seu vice-presidente, Julio Cesar Franco, e agora enfrenta o descontentamento popular com a grave crise econômica no país.
O Partido Colorado e seus aliados poderiam somar a quantidade de votos suficientes no Senado para impedir o impeachment do presidente.
Com agências internacionais
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