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12/12/2002
-
16h26
Nenhum petroleiro sai da Venezuela, afirmou hoje o capitão da Marinha Mercante, Miguel Rodríguez, líder dos tripulantes dos navios que paralisaram a indústria petroleira do país.
Hoje, o governo venezuelano demitiu o gerente de planejamento da estatal petroleira PDVSA, Juan Fernández, líder dos gerentes da empresa, cuja greve que paralisou a indústria petroleira.
Em entrevista à Globovisión, o ministro do Planejamento, Felipe Pérez,
informou que a medida faz parte das medidas disciplinares tomadas pelo ministro da Energia, Rafael Ramírez, "para restituir a normalidade da empresa" depois de onze dias de greve geral.
Fernández, por sua vez, declarou aos jornalistas que não se sentiu surpreso com a notícia e que, "apesar das medidas, o pessoal da PDVSA se manterá firme no objetivo de conseguir a renúncia do presidente ou a convocação de eleições".
O governo diz que a paralisação é apoiada apenas por um pequeno grupo de 60 mil trabalhadores da PDVSA e a Unapetrol afirma que são 35 mil os trabalhadores petroleiros parados.
Crise política
O governo da Venezuela recusou antecipar as eleições e afirmou que a única solução para a crise política é um referendo no meio do mandato do presidente Hugo Chávez, disse o vice-presidente José Vicente Rangel, em entrevista publicada hoje no jornal "El Nacional". A greve geral organizada pela oposição está em seu 11º dia.
"A única data que aceitamos é a da Constituição, que permite um referendo a partir de 19 de agosto de 2003", declarou Rangel.
"O cronograma eleitoral que estamos propondo começa com a renovação do Conselho Nacional Eleitoral e termina com o referendo. Não estão previstas eleições gerais ou presidenciais. O país está normal. A única área paralisada é a petroleira", afirmou o vice-presidente venezuelano.
A oposição e o governo da Venezuela recrudesceram ontem, no décimo dia da greve geral, sua luta pelo controle da indústria de petróleo, com os grevistas desmentindo que a atividade petroleira havia sido reiniciada.
Com agências internacionais
Leia mais no especial Venezuela
Nenhum petroleiro sai da Venezuela, diz capitão da Marinha
da Folha OnlineNenhum petroleiro sai da Venezuela, afirmou hoje o capitão da Marinha Mercante, Miguel Rodríguez, líder dos tripulantes dos navios que paralisaram a indústria petroleira do país.
Hoje, o governo venezuelano demitiu o gerente de planejamento da estatal petroleira PDVSA, Juan Fernández, líder dos gerentes da empresa, cuja greve que paralisou a indústria petroleira.
Em entrevista à Globovisión, o ministro do Planejamento, Felipe Pérez,
informou que a medida faz parte das medidas disciplinares tomadas pelo ministro da Energia, Rafael Ramírez, "para restituir a normalidade da empresa" depois de onze dias de greve geral.
Fernández, por sua vez, declarou aos jornalistas que não se sentiu surpreso com a notícia e que, "apesar das medidas, o pessoal da PDVSA se manterá firme no objetivo de conseguir a renúncia do presidente ou a convocação de eleições".
O governo diz que a paralisação é apoiada apenas por um pequeno grupo de 60 mil trabalhadores da PDVSA e a Unapetrol afirma que são 35 mil os trabalhadores petroleiros parados.
Crise política
O governo da Venezuela recusou antecipar as eleições e afirmou que a única solução para a crise política é um referendo no meio do mandato do presidente Hugo Chávez, disse o vice-presidente José Vicente Rangel, em entrevista publicada hoje no jornal "El Nacional". A greve geral organizada pela oposição está em seu 11º dia.
"A única data que aceitamos é a da Constituição, que permite um referendo a partir de 19 de agosto de 2003", declarou Rangel.
"O cronograma eleitoral que estamos propondo começa com a renovação do Conselho Nacional Eleitoral e termina com o referendo. Não estão previstas eleições gerais ou presidenciais. O país está normal. A única área paralisada é a petroleira", afirmou o vice-presidente venezuelano.
A oposição e o governo da Venezuela recrudesceram ontem, no décimo dia da greve geral, sua luta pelo controle da indústria de petróleo, com os grevistas desmentindo que a atividade petroleira havia sido reiniciada.
Com agências internacionais
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