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16/12/2002 - 18h03

Dossiê do Iraque cita 80 firmas alemãs que colaboraram com Bagdá

da France Presse, em Berlim

A declaração sobre as armas de destruição em massa que o Iraque entregou às Nações Unidas "inclui nomes de mais de 80 empresas alemãs" que cooperaram com Bagdá, algumas apesar do embargo internacional, anuncia a edição de amanhã do diário alemão "Tageszeitung".

O documento cita "mais de 80 empresas alemãs, incluídos laboratórios de investigação privados e públicos, assim como muitos particulares", segundo o jornal, que diz dispor de algumas passagens do informe.

As empresas e os particulares citados "teriam entregue desde 1975 peças inteiras ou soltas, matérias-primas e ajuda técnica para os programas de produção de armas nucleares, químicas ou biológicas de Saddam Hussein", comenta o jornal.

A publicação cita alguns casos que se prolongaram até 2001 quando o Iraque estava submetido ao embargo internacional desde agosto de 1990.

Um porta-voz do ministério alemão da Economia informou hoje que o governo já havia comunicado em 1990 à Câmara dos deputados, Bundestag, sobre as exportações de armamento a Bagdá. Desde então, a justiça alemã iniciou várias investigações sobre violações do embargo por parte de empresas alemãs.

A última afeta dois alemães suspeitos de terem vendido material militar ao Iraque e que serão julgados em janeiro em Mannheim (sudoeste da Alemanha).

O principal suspeito, Bernd S., 59, engenheiro, está preso há um ano. Segundo a promotoria, serviu-se de sua empresa, a Alriwo GmbH, para adquirir ferramentas de perfuração, com as quais podem ser fabricados canhões de grosso calibre utilizáveis como armas de destruição em massa.

Leia mais no especial Iraque
 

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