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16/12/2002 - 18h24

Análise: 2002 foi o ano do retorno da direita na Europa

da France Presse, em Paris

A direita confirmou, ao longo de várias eleições em 2002, seu crescimento numa Europa agora marcada em grande parte por um liberalismo às vezes matizado pelo populismo em alguns países.

Em 1999, havia governos de esquerda em 11 dos 15 Estados da União Européia.

Em 2002, as forças conservadoras ganharam as eleições em Portugal, França, Holanda, Áustria, Eslováquia e Letônia.

Dois terremotos políticos -na França e na Holanda- movimentaram neste ano a paisagem política européia.

Na França, no dia 21 de abril, o líder da extrema-direita, Jean-Marie Le Pen, chegou em segundo lugar no primeiro turno das eleições à Presidência, junto com Jacques Chirac, direita, que postulava a reeleição.

Assim, Le Pen eliminou o primeiro-ministro socialista Lionel Jospin da disputa, mas perdeu para Chirac no segundo turno em seguida à mobilização em favor deste último tanto por militantes da direita quanto da esquerda.

Na Holanda, no dia 15 de maio, o partido da direita populista (LPF) -seu líder Pim Fortuyn foi assassinado- entrou para o Parlamento, onde nunca esteve representado, com 26 cadeiras.

A extrema-direita holandesa se converteu assim na segunda força política do país depois do partido Cristão-Democrata que destronou o Trabalhista.

O avanço da extrema-direita havia sido previsto desde 1999: em outubro desse ano, a Europa foi surpreendida com os resultados das eleições legislativas austríacas que converteram o partido de extrema-direita de Jörg Haider no segundo da Áustria.
 

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