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17/12/2002
-
10h45
As tropas israelenses que ocupam a cidade de Belém vão retirar-se da praça da Manjedoura, em frente à igreja da Natividade, na véspera e no dia de Natal.
Segundo um porta-voz militar israelense, as tropas vão continuar nos campos de refugiados de Ainda, Deheishe e em outros setores da cidade, no sul da Cisjordânia.
A mesma fonte justificou a medida com os numerosos alertas que as autoridades israelenses receberam sobre eventuais ações terroristas previstas para aquela altura.
Na quinta-feira passada (12), o presidente de Israel, Moshe Katsav, prometeu ao papa João Paulo 2º, durante uma visita ao Vaticano, que o Exército israelense deixaria a cidade de Belém durante o Natal se não houvesse nenhum alerta terrorista.
Israel disse que quando o governo tiver certeza de que os militantes palestinos não procuram mais abrigo em Belém suas tropas deixarão a cidade.
"Em qualquer caso, o Exército israelense fará todo o possível para permitir que os peregrinos celebrem as festividades [do Natal] de forma apropriada", disse o presidente de Israel ao papa.
No ano passado as comemorações de Natal em Belém aconteceram sem a presença do líder palestino Iasser Arafat, impedido de ir a Belém devido a um confinamento imposto por Israel.
Na época, uma kuffiah (pano palestino tradicional) colocada na cadeira reservada a Arafat, na primeira fila da Igreja Santa Catarina, marcou sua ausência na Missa do Galo, à qual ele compareceu todos os anos desde que Belém passou para o controle da Autoridade Nacional Palestina, em 1995. Ademais, a mulher do líder palestino (Suha) vem de uma prestigiosa família cristã. Para os muçulmanos, Jesus Cristo é um profeta importante como outros, mas ele não é considerado filho de Deus.
Com agências internacionais
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Israel vai liberar a praça da Manjedoura em Belém no Natal
da Folha OnlineAs tropas israelenses que ocupam a cidade de Belém vão retirar-se da praça da Manjedoura, em frente à igreja da Natividade, na véspera e no dia de Natal.
Segundo um porta-voz militar israelense, as tropas vão continuar nos campos de refugiados de Ainda, Deheishe e em outros setores da cidade, no sul da Cisjordânia.
A mesma fonte justificou a medida com os numerosos alertas que as autoridades israelenses receberam sobre eventuais ações terroristas previstas para aquela altura.
Na quinta-feira passada (12), o presidente de Israel, Moshe Katsav, prometeu ao papa João Paulo 2º, durante uma visita ao Vaticano, que o Exército israelense deixaria a cidade de Belém durante o Natal se não houvesse nenhum alerta terrorista.
Israel disse que quando o governo tiver certeza de que os militantes palestinos não procuram mais abrigo em Belém suas tropas deixarão a cidade.
"Em qualquer caso, o Exército israelense fará todo o possível para permitir que os peregrinos celebrem as festividades [do Natal] de forma apropriada", disse o presidente de Israel ao papa.
No ano passado as comemorações de Natal em Belém aconteceram sem a presença do líder palestino Iasser Arafat, impedido de ir a Belém devido a um confinamento imposto por Israel.
Na época, uma kuffiah (pano palestino tradicional) colocada na cadeira reservada a Arafat, na primeira fila da Igreja Santa Catarina, marcou sua ausência na Missa do Galo, à qual ele compareceu todos os anos desde que Belém passou para o controle da Autoridade Nacional Palestina, em 1995. Ademais, a mulher do líder palestino (Suha) vem de uma prestigiosa família cristã. Para os muçulmanos, Jesus Cristo é um profeta importante como outros, mas ele não é considerado filho de Deus.
Com agências internacionais
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