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24/12/2002
-
16h21
O papa João Paulo 2º, 82, cada vez mais cansado, vai realizar hoje a 25ª missa de Natal do seu pontificado. A missa ocorre em um momento no qual o papa intensifica os apelos de paz, ameaçada pela crise iraquiana, pela violência no Oriente Médio e por muitos conflitos no mundo, vários deles na América Latina.
No mínimo 10 mil peregrinos vão assistir a missa de meia-noite na Basílica de São Pedro, que será transmitida para 47 países dos cinco continentes, entre eles todos os latino-americanos.
O sumo pontífice vai ter movimentos limitados dentro da basílica devido a sua saúde precária e será acompanhado por "sua sombra litúrgica", o mestre-de-cerimônias pontifícias, monsenhor Pier Marini.
Um imponente serviço de segurança foi montado em volta da praça, depois que autoridades italianas foram alertadas sobre possíveis atentados em todo o país. As medidas de segurança foram reforçadas principalmente porque a missa requer esquemas complexos.
Saúde frágil
João Paulo 2º está fisicamente debilitado e seus problemas de saúde são cada vez maiores, o que faz com que o mundo todo só possa acompanhar pela televisão seus atos ecumênicos.
Cada vez mais encurvado, o papa fala com dificuldade, treme o tempo todo e faz discursos breves. Doente de Mal de Parkinson e sofrendo as sequelas da fratura do fêmur direito, ele comove os fiéis.
O papa, como sempre, vai fazer uma pregação muito espiritual, dedicada ao nascimento de Jesus, durante a chamada "Missa do Galo". Seu discurso mais comprometido é o de amanhã, ao meio-dia, durante benção "urbi e orbi" (à cidade e ao mundo), momento em que voltará a pedir paz no mundo, como faz insistentemente há vários meses.
A ameaça de um conflito no Iraque, a crise no Oriente Médio, a situação no América Latina -tanto na Venezuela como na Argentina e Colômbia- são fonte de preocupação para o líder da Igreja Católica.
Leia mais no especial João Paulo 2º
Papa realiza 25ª missa de Natal do seu pontificado
da France Presse, em Cidade do VaticanoO papa João Paulo 2º, 82, cada vez mais cansado, vai realizar hoje a 25ª missa de Natal do seu pontificado. A missa ocorre em um momento no qual o papa intensifica os apelos de paz, ameaçada pela crise iraquiana, pela violência no Oriente Médio e por muitos conflitos no mundo, vários deles na América Latina.
Reuters - 26.mai.2002 |
João Paulo 2º, 82, no Vaticano |
O sumo pontífice vai ter movimentos limitados dentro da basílica devido a sua saúde precária e será acompanhado por "sua sombra litúrgica", o mestre-de-cerimônias pontifícias, monsenhor Pier Marini.
Um imponente serviço de segurança foi montado em volta da praça, depois que autoridades italianas foram alertadas sobre possíveis atentados em todo o país. As medidas de segurança foram reforçadas principalmente porque a missa requer esquemas complexos.
Saúde frágil
João Paulo 2º está fisicamente debilitado e seus problemas de saúde são cada vez maiores, o que faz com que o mundo todo só possa acompanhar pela televisão seus atos ecumênicos.
Cada vez mais encurvado, o papa fala com dificuldade, treme o tempo todo e faz discursos breves. Doente de Mal de Parkinson e sofrendo as sequelas da fratura do fêmur direito, ele comove os fiéis.
O papa, como sempre, vai fazer uma pregação muito espiritual, dedicada ao nascimento de Jesus, durante a chamada "Missa do Galo". Seu discurso mais comprometido é o de amanhã, ao meio-dia, durante benção "urbi e orbi" (à cidade e ao mundo), momento em que voltará a pedir paz no mundo, como faz insistentemente há vários meses.
A ameaça de um conflito no Iraque, a crise no Oriente Médio, a situação no América Latina -tanto na Venezuela como na Argentina e Colômbia- são fonte de preocupação para o líder da Igreja Católica.
Leia mais no especial João Paulo 2º
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