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27/07/2000
-
18h36
da Reuters
em Paris (frança)
O Concorde da Air France que caiu na terça-feira (25) teve problemas em duas de suas quatro turbinas e estava se "desmanchando" durante todo seu curto vôo, informou nesta quinta-feira (27) o BEA (agência francesa de investigação de acidentes).
O BEA, que está conduzindo o inquérito técnico sobre o acidente, afirmou que fragmentos de pneus foram encontrados na pista do aeroporto Charles de Gaulle, de onde o supersônico decolou, em chamas, na terça-feira.
O avião caiu sobre um hotel na cidade de Gonesse, nos arredores de Paris, apenas dois minutos depois de levantar vôo em direção a Nova York, matando 113 pessoas.
"Pedaços do avião foram encontrados por toda a trajetória do Concorde", segundo a declaração do BEA.
A Air France havia confirmado antes que a turbina número dois havia sofrido uma pane. Mas o BEA afirmou que a turbina número um, próxima à dois, na asa esquerda do Concorde, também teve problemas em pelo menos dois momentos antes de o avião atingir o chão.
"A aeronave estava voando havia menos de um minuto quando a potência da turbina número um diminuiu de novo. O avião deu uma guinada para a esquerda e caiu", disse o BEA, citando informações da caixa-preta que gravou os dados do vôo.
Segundo o BEA, a torre de controle alertou o piloto para as chamas que saíam da traseira do avião durante a decolagem, mas o Concorde já estava numa velocidade muito grande e a tripulação não conseguiu interromper a operação.
A tripulação também informou à torre de controle que não conseguia recolher o trem de aterrissagem quando já estava no ar, acrescentou o BEA.
O BEA divulgou sua análise do caso depois que investigadores decodificaram as duas caixas-pretas do Concorde _uma com as vozes da cabine e outra com os dados registrados.
Um relatório preliminar sobre o acidente só deve ser divulgado no fim de agosto, segundo o BEA.
Didier Bonnel, do BEA, disse: "Temos também que verificar a história daquele avião. Não podemos deixar nenhum ponto sem investigação".
Os funcionários dos dois maiores aeroportos de Paris, Roissy e Orly, fizeram um minuto de silêncio na quinta-feira em homenagem aos mortos.
Clique aqui para ler página especial sobre o acidente.
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Concorde teve problemas em duas turbinas e decolou "desmanchando", diz BEA
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em Paris (frança)
O Concorde da Air France que caiu na terça-feira (25) teve problemas em duas de suas quatro turbinas e estava se "desmanchando" durante todo seu curto vôo, informou nesta quinta-feira (27) o BEA (agência francesa de investigação de acidentes).
O BEA, que está conduzindo o inquérito técnico sobre o acidente, afirmou que fragmentos de pneus foram encontrados na pista do aeroporto Charles de Gaulle, de onde o supersônico decolou, em chamas, na terça-feira.
O avião caiu sobre um hotel na cidade de Gonesse, nos arredores de Paris, apenas dois minutos depois de levantar vôo em direção a Nova York, matando 113 pessoas.
"Pedaços do avião foram encontrados por toda a trajetória do Concorde", segundo a declaração do BEA.
A Air France havia confirmado antes que a turbina número dois havia sofrido uma pane. Mas o BEA afirmou que a turbina número um, próxima à dois, na asa esquerda do Concorde, também teve problemas em pelo menos dois momentos antes de o avião atingir o chão.
"A aeronave estava voando havia menos de um minuto quando a potência da turbina número um diminuiu de novo. O avião deu uma guinada para a esquerda e caiu", disse o BEA, citando informações da caixa-preta que gravou os dados do vôo.
Segundo o BEA, a torre de controle alertou o piloto para as chamas que saíam da traseira do avião durante a decolagem, mas o Concorde já estava numa velocidade muito grande e a tripulação não conseguiu interromper a operação.
A tripulação também informou à torre de controle que não conseguia recolher o trem de aterrissagem quando já estava no ar, acrescentou o BEA.
O BEA divulgou sua análise do caso depois que investigadores decodificaram as duas caixas-pretas do Concorde _uma com as vozes da cabine e outra com os dados registrados.
Um relatório preliminar sobre o acidente só deve ser divulgado no fim de agosto, segundo o BEA.
Didier Bonnel, do BEA, disse: "Temos também que verificar a história daquele avião. Não podemos deixar nenhum ponto sem investigação".
Os funcionários dos dois maiores aeroportos de Paris, Roissy e Orly, fizeram um minuto de silêncio na quinta-feira em homenagem aos mortos.
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