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27/07/2000
-
18h42
da Reuters
em Paris (França)
O desastre do Concorde trouxe a discussão sobre a construção de um terceiro aeroporto comercial em Paris para o topo da agenda do Ministro dos Transporte, já que o tráfego aéreo em torno da capital francesa cresce exponencialmente.
Paris é atualmente servida pelo aeroporto de Orly, ao sul, e o Charles de Gaulle ao norte, de onde o Concorde decolou na terça-feira à tarde já com os problemas que determinaram sua queda minutos depois.
No ano passado o Charles de Gaulle teve 43,6 milhões de passageiros, 12% a mais que em 1998, e 467 mil decolagens e aterrissagens. O governo estabeleceu um teto de 55 milhões de passageiros por ano. As autoridades esperam que este número seja atingido já em 2003.
Orly teve cerca da metade do volume de tráfego do Cgarles de Gaulle em 1999.
Dada a recente taxa de expansão, moradores das vizinhanças do aeroporto dizem que o desastre de terça-feira, que matou todos os 100 passageiros, 9 tripulantes e 4 pessoas em terra, era um acidente esperado. O único milagre foi não ter morrido mais gente.
Estimulado pelo desastre, o governo está agora retomando os planos para estabelecer outro grande aeroporto na França. O problema é onde colocá-lo, com interesses comerciais, ambientais e regionais em conflito.
Em 1996 o governo então liderado por Alain Juppe decidiu colocar o terceiro aeroporto em Beauvilliers, 80 km ao sul de Paris. O projeto foi engavetado um ano depois, quando a atual administração tomou posse.
O governo decidiu então expandir o C. de Gaulle e deu sinal verde para a construção de novas pistas. A medida beneficiaria a Air France, transformando o aeroporto num centro de operações para rivalizar com a British Airways.
A empresa estava esperando que o Estado fizesse vistas grossas se o limite de 55 milhões de passageiros fosse ultrapassado, argumentando que se o vasto complexo do aeroporto fosse totalmente desenvolvido poderia facilmente movimentar 80 milhões de pessoas anualmente.
Mas o Concorde mudou essa perspectiva, e o Partido Verde, que está na coligação governante, está trabalhando por um terceiro aeroporto em Vatry, 130 km a leste de Paris.
O local tiraria a poluição atmosférica e sonora da populosa área da capital francesa e poderia ser ligado facilmente a uma linha de trem de alta velocidade em construção entre a capital e Estrasburgo.
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Concorde põe em pauta construção de novo aeroporto em Paris
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em Paris (França)
O desastre do Concorde trouxe a discussão sobre a construção de um terceiro aeroporto comercial em Paris para o topo da agenda do Ministro dos Transporte, já que o tráfego aéreo em torno da capital francesa cresce exponencialmente.
Paris é atualmente servida pelo aeroporto de Orly, ao sul, e o Charles de Gaulle ao norte, de onde o Concorde decolou na terça-feira à tarde já com os problemas que determinaram sua queda minutos depois.
No ano passado o Charles de Gaulle teve 43,6 milhões de passageiros, 12% a mais que em 1998, e 467 mil decolagens e aterrissagens. O governo estabeleceu um teto de 55 milhões de passageiros por ano. As autoridades esperam que este número seja atingido já em 2003.
Orly teve cerca da metade do volume de tráfego do Cgarles de Gaulle em 1999.
Dada a recente taxa de expansão, moradores das vizinhanças do aeroporto dizem que o desastre de terça-feira, que matou todos os 100 passageiros, 9 tripulantes e 4 pessoas em terra, era um acidente esperado. O único milagre foi não ter morrido mais gente.
Estimulado pelo desastre, o governo está agora retomando os planos para estabelecer outro grande aeroporto na França. O problema é onde colocá-lo, com interesses comerciais, ambientais e regionais em conflito.
Em 1996 o governo então liderado por Alain Juppe decidiu colocar o terceiro aeroporto em Beauvilliers, 80 km ao sul de Paris. O projeto foi engavetado um ano depois, quando a atual administração tomou posse.
O governo decidiu então expandir o C. de Gaulle e deu sinal verde para a construção de novas pistas. A medida beneficiaria a Air France, transformando o aeroporto num centro de operações para rivalizar com a British Airways.
A empresa estava esperando que o Estado fizesse vistas grossas se o limite de 55 milhões de passageiros fosse ultrapassado, argumentando que se o vasto complexo do aeroporto fosse totalmente desenvolvido poderia facilmente movimentar 80 milhões de pessoas anualmente.
Mas o Concorde mudou essa perspectiva, e o Partido Verde, que está na coligação governante, está trabalhando por um terceiro aeroporto em Vatry, 130 km a leste de Paris.
O local tiraria a poluição atmosférica e sonora da populosa área da capital francesa e poderia ser ligado facilmente a uma linha de trem de alta velocidade em construção entre a capital e Estrasburgo.
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