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30/12/2002
-
09h28
O primeiro-ministro israelense, Ariel Sharon, ameaça demitir hoje sua vice-ministra de Infra-Estruturas Nacionais, Naomi Blumenthal, para escapar do envolvimento em um escândalo no seu partido, o Likud, em plena campanha para as eleições legislativas de 28 de janeiro.
Segundo seus assessores, Sharon critica Blumenthal por ter se recusado a responder à polícia sobre seu papel em um esquema de compra de votos no comitê central do Likud (direita), quando este elaborou no dia 8 passado a lista de candidatos ao Parlamento.
Blumenthal foi eleita no oitavo lugar dessa lista, em circunstâncias aparentemente duvidosas. "Uma pessoa incapaz de responder sobre a maneira em que foi colocada nessa lista não tem lugar entre os candidatos do Likud", afirmou Sharon, de acordo com seus assessores citados pela imprensa.
Seguindo os conselhos de seu advogado, a vice-ministra se negou a responder a um interrogatório da polícia. O ministro da Justiça, Meir Sheetrit, reagiu com irritação a essa atitude, avaliando que "como personalidade que exerce uma função pública, deveria cooperar com a polícia".
Entretanto, Omri Sharon, filho do primeiro-ministro e que atualmente é candidato a deputado, já recorreu ao "direito ao silêncio" em 21 ocasiões, ante os investigadores da polícia que o interrogavam sobre seu papel no financiamento da triunfal campanha eleitoral de seu pai em 1999.
Blumenthal é suspeita de ter pago a hospedagem em um hotel de Ramat Gan para membros "influentes" do comitê central do Likud, que se reuniram para chegar a um acordo e elaborar a lista de seus candidatos ao Parlamento.
Michael Karni, conselheiro da vice-ministra, criticou Sharon por tentar "transformá-la em bode expiatório".
Leia mais no especial Oriente Médio
Sharon quer demitir vice-ministra para escapar de escândalo
da France Presse, em JerusalémO primeiro-ministro israelense, Ariel Sharon, ameaça demitir hoje sua vice-ministra de Infra-Estruturas Nacionais, Naomi Blumenthal, para escapar do envolvimento em um escândalo no seu partido, o Likud, em plena campanha para as eleições legislativas de 28 de janeiro.
Segundo seus assessores, Sharon critica Blumenthal por ter se recusado a responder à polícia sobre seu papel em um esquema de compra de votos no comitê central do Likud (direita), quando este elaborou no dia 8 passado a lista de candidatos ao Parlamento.
Reuters - 7.mai.2002 |
Ariel Sharon, primeiro-ministro de Israel |
Seguindo os conselhos de seu advogado, a vice-ministra se negou a responder a um interrogatório da polícia. O ministro da Justiça, Meir Sheetrit, reagiu com irritação a essa atitude, avaliando que "como personalidade que exerce uma função pública, deveria cooperar com a polícia".
Entretanto, Omri Sharon, filho do primeiro-ministro e que atualmente é candidato a deputado, já recorreu ao "direito ao silêncio" em 21 ocasiões, ante os investigadores da polícia que o interrogavam sobre seu papel no financiamento da triunfal campanha eleitoral de seu pai em 1999.
Blumenthal é suspeita de ter pago a hospedagem em um hotel de Ramat Gan para membros "influentes" do comitê central do Likud, que se reuniram para chegar a um acordo e elaborar a lista de seus candidatos ao Parlamento.
Michael Karni, conselheiro da vice-ministra, criticou Sharon por tentar "transformá-la em bode expiatório".
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