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05/01/2003
-
20h50
As Brigadas dos Mártires de Al Aqsa, movimento ligado à Fatah do líder palestino Iasser Arafat, também reivindicaram o duplo atentado suicida de hoje em Tel Aviv, que deixou 24 mortos e 100 feridos, entre os quais muitos operários estrangeiros.
"Dois dos nossos homens, carregados com bombas, conseguiram atravessar postos militares israelenses e atingir Tel Aviv", declarou um comunicado emitido em Gaza e assinado pelas Brigadas de Al Aqsa.
O comunicado informa a identidade dos dois suicidas: Burak Khalifa e Tamir al Nuri, da cidade autônoma de Nablus, na Cisjordânia, ocupada pelo Exército israelense.
Mais cedo, o movimento radical palestino Jihad islâmica tinha reivindicado o atentado, sem dizer a identidade dos autores.
Pouco depois, a autoria do atentado também foi assumida pelas Brigadas Ezzedin Al Qassam, braço armado do movimento radical Hamas.
Retaliação
O primeiro-ministro israelense, Ariel Sharon, convocou uma reunião com seu gabinete, para decidir qual será a resposta ao ataque suicida de hoje ocorrido em Tel Aviv.
Sharon convocou o ministro da Defesa, Shaul Mofaz, o ministro das relações Exteriores, Binyamin Netanyahu, e o ministro das Finanças, Silvan Shalom.
Netanyahu e Mofaz exigiram em várias ocasiões a expulsão do presidente da Autoridade Nacional Palestina (ANP), Iasser Arafat, sob a alegação de que ele não tem tomado as medidas necessárias para evitar os ataques terroristas contra alvos israelenses.
No entanto, autoridades da presidência do conselho, citados pela televisão pública israelense, descartaram uma medida tão severa.
Eles acrediram que uma expulsão não teria o efeito desejado, originaria uma perigosa escalada da violência e poderia prejudicar os esforços americanos para formar uma coalizão contra o Iraque.
Antes de se reunir com seus ministros, Sharon atendeu a um telefonema do secretário de Estado norte-americano, Collin Powel, que enviou as "condolências" da Casa Branca.
O presidente norte-americano, George W. Bush, condenou o duplo atentado, afirmando que se trata de "um brutal ato de terror", segundo a Casa Branca.
Com agências internacionais
Leia mais no especial Oriente Médio
Leia mais notícias de Mundo
Grupos ligados a Fatah, Hamas e Jihad assumem autoria de ataque
da Folha OnlineAs Brigadas dos Mártires de Al Aqsa, movimento ligado à Fatah do líder palestino Iasser Arafat, também reivindicaram o duplo atentado suicida de hoje em Tel Aviv, que deixou 24 mortos e 100 feridos, entre os quais muitos operários estrangeiros.
"Dois dos nossos homens, carregados com bombas, conseguiram atravessar postos militares israelenses e atingir Tel Aviv", declarou um comunicado emitido em Gaza e assinado pelas Brigadas de Al Aqsa.
O comunicado informa a identidade dos dois suicidas: Burak Khalifa e Tamir al Nuri, da cidade autônoma de Nablus, na Cisjordânia, ocupada pelo Exército israelense.
Mais cedo, o movimento radical palestino Jihad islâmica tinha reivindicado o atentado, sem dizer a identidade dos autores.
Pouco depois, a autoria do atentado também foi assumida pelas Brigadas Ezzedin Al Qassam, braço armado do movimento radical Hamas.
Retaliação
O primeiro-ministro israelense, Ariel Sharon, convocou uma reunião com seu gabinete, para decidir qual será a resposta ao ataque suicida de hoje ocorrido em Tel Aviv.
Sharon convocou o ministro da Defesa, Shaul Mofaz, o ministro das relações Exteriores, Binyamin Netanyahu, e o ministro das Finanças, Silvan Shalom.
Netanyahu e Mofaz exigiram em várias ocasiões a expulsão do presidente da Autoridade Nacional Palestina (ANP), Iasser Arafat, sob a alegação de que ele não tem tomado as medidas necessárias para evitar os ataques terroristas contra alvos israelenses.
No entanto, autoridades da presidência do conselho, citados pela televisão pública israelense, descartaram uma medida tão severa.
Eles acrediram que uma expulsão não teria o efeito desejado, originaria uma perigosa escalada da violência e poderia prejudicar os esforços americanos para formar uma coalizão contra o Iraque.
Antes de se reunir com seus ministros, Sharon atendeu a um telefonema do secretário de Estado norte-americano, Collin Powel, que enviou as "condolências" da Casa Branca.
O presidente norte-americano, George W. Bush, condenou o duplo atentado, afirmando que se trata de "um brutal ato de terror", segundo a Casa Branca.
Com agências internacionais
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