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08/01/2003
-
15h47
Os inspetores de desarmamento da ONU no Iraque estão efetuando atividades de espionagem, declarou nesta quarta-feira o vice-primeiro-ministro iraquiano, Tarek Aziz, durante um encontro em Bagdá com uma delegação pacifista sul-africana.
Aziz, muito ligado a Saddam Hussein, fustigou mais uma vez "os imperialistas, os agressores de Washington e Londres" ameaçando-os com "graves perdas" em caso de guerra.
"Grande parte do trabalho deles aqui no Iraque não é procurar armas de destruição em massa", declarou Aziz.
"Estão procurando outras informações, dados sobre a capacidade militar convencional iraquiana, informações sobre as capacidades científica e industrial civis iraquianas e também se ocupam de questões de espionagem", acrescentou.
Segunda-feira, pela primeira vez desde a chegada da missão da ONU no dia 25 de novembro ao Iraque, Saddam Hussein acusou os inspetores de estarem realizando, sob a "pressão psicológica" dos Estados Unidos, atividades que constituíam "um mero trabalho de espionagem".
No dia seguinte, Saddam voltou a repetir as acusações, falando desta vez de um "vil trabalho de espionagem".
As afirmações do presidente iraquiano foram respondidas pelo porta-voz dos inspetores em Bagdá, Hiro Ueki: os técnicos da ONU "não são espiões", disse.
Ueki acrescentou terça-feira que, apesar das acusações de Saddam Hussein, as autoridades iraquianas continuavam cooperando da mesma maneira que antes.
O vice-primeiro-ministro iraquiano manifestou, dirigindo-se à delegação sul-africana, sua satisfação com a posição do mundo contrária a uma guerra no Iraque.
"O movimento internacional contra os planos de guerra é muito importante e dá um recado aos imperialistas, aos agressores em Washington e Londres, de que não podem agir livremente contra o povo do Iraque e que os povos do mundo inteiro, especialmente no mundo muçulmano, resistirão a isso", enfatizou.
A reação internacional "pode ajudar a evitar a guerra, e se a agressão for feita, isso poderá causar graves perdas ao atacante", acrescentou Aziz.
Leia mais no especial Iraque
Tarek Aziz acusa inspetores da ONU de "espionagem"
da France Presse, em BagdáOs inspetores de desarmamento da ONU no Iraque estão efetuando atividades de espionagem, declarou nesta quarta-feira o vice-primeiro-ministro iraquiano, Tarek Aziz, durante um encontro em Bagdá com uma delegação pacifista sul-africana.
Aziz, muito ligado a Saddam Hussein, fustigou mais uma vez "os imperialistas, os agressores de Washington e Londres" ameaçando-os com "graves perdas" em caso de guerra.
"Grande parte do trabalho deles aqui no Iraque não é procurar armas de destruição em massa", declarou Aziz.
"Estão procurando outras informações, dados sobre a capacidade militar convencional iraquiana, informações sobre as capacidades científica e industrial civis iraquianas e também se ocupam de questões de espionagem", acrescentou.
Segunda-feira, pela primeira vez desde a chegada da missão da ONU no dia 25 de novembro ao Iraque, Saddam Hussein acusou os inspetores de estarem realizando, sob a "pressão psicológica" dos Estados Unidos, atividades que constituíam "um mero trabalho de espionagem".
No dia seguinte, Saddam voltou a repetir as acusações, falando desta vez de um "vil trabalho de espionagem".
As afirmações do presidente iraquiano foram respondidas pelo porta-voz dos inspetores em Bagdá, Hiro Ueki: os técnicos da ONU "não são espiões", disse.
Ueki acrescentou terça-feira que, apesar das acusações de Saddam Hussein, as autoridades iraquianas continuavam cooperando da mesma maneira que antes.
O vice-primeiro-ministro iraquiano manifestou, dirigindo-se à delegação sul-africana, sua satisfação com a posição do mundo contrária a uma guerra no Iraque.
"O movimento internacional contra os planos de guerra é muito importante e dá um recado aos imperialistas, aos agressores em Washington e Londres, de que não podem agir livremente contra o povo do Iraque e que os povos do mundo inteiro, especialmente no mundo muçulmano, resistirão a isso", enfatizou.
A reação internacional "pode ajudar a evitar a guerra, e se a agressão for feita, isso poderá causar graves perdas ao atacante", acrescentou Aziz.
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