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12/01/2003
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11h45
O ex-ditador argentino Leopoldo Galtieri, implicado em graves violações aos direitos humanos e que lançou o país na guerra com o Reino Unido pelas Ilhas Malvinas, em 1982, morreu na manhã deste domingo aos 76 anos no Hospital Militar Central, segundo informaram fontes médicas.
O ex-general, presidente em 1981 e 1982, estava internado pelo agravamento de um câncer de pâncreas, do qual sofria há anos, afirmou a tenente-coronel Alicia Amato, responsável pelo hospital.
Galtieri, um dos símbolos da última ditadura militar argentina (1976-1983), foi julgado em 1985 por crimes contra os direitos humanos, mas só foi preso em 1986 em outro julgamento pela acusação de "incompetência" como chefe militar na guerra das Malvinas.
Em 1990, um indulto do então presidente Carlos Menem (1989-1999) o tirou da prisão, mas no exterior sucederam-se as denúncias por graves violações aos direitos humanos quando foi chefe militar em Rosário (312 km ao norte), as quais o impediam de sair de seu país sob risco de ser detido.
A 11 de julho de 2002, o ex-ditador foi preso, implicado em um processo por sequestro e desaparecimento em 1980 de 20 militantes da dissolvida organização armada Montoneros (peronistas de esquerda), mas os poucos dias passou em prisão domiciliar por ter mais de 70 anos.
Morre ex-ditador argentino Leopoldo Galtieri
da France Presse, em Buenos AiresO ex-ditador argentino Leopoldo Galtieri, implicado em graves violações aos direitos humanos e que lançou o país na guerra com o Reino Unido pelas Ilhas Malvinas, em 1982, morreu na manhã deste domingo aos 76 anos no Hospital Militar Central, segundo informaram fontes médicas.
Reuters O ex-ditador argentinho Leopoldo Galtieri, morto neste domingo |
Galtieri, um dos símbolos da última ditadura militar argentina (1976-1983), foi julgado em 1985 por crimes contra os direitos humanos, mas só foi preso em 1986 em outro julgamento pela acusação de "incompetência" como chefe militar na guerra das Malvinas.
Em 1990, um indulto do então presidente Carlos Menem (1989-1999) o tirou da prisão, mas no exterior sucederam-se as denúncias por graves violações aos direitos humanos quando foi chefe militar em Rosário (312 km ao norte), as quais o impediam de sair de seu país sob risco de ser detido.
A 11 de julho de 2002, o ex-ditador foi preso, implicado em um processo por sequestro e desaparecimento em 1980 de 20 militantes da dissolvida organização armada Montoneros (peronistas de esquerda), mas os poucos dias passou em prisão domiciliar por ter mais de 70 anos.
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