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15/01/2003
-
11h31
A organização separatista basca ETA afirmou que não "dará descanso a seu braço armado até que se chegue a uma solução para o conflito basco", mesmo com o endurecimento das penas anunciado pelo governo espanhol.
"O braço da ETA também está armado para a defesa de nosso povo, e não daremos descanso a esse braço enquanto não se chegar a uma solução para o conflito baseada no respeito ao direito de autodeterminação do Euskal Herria [Grande País Basco, incluindo as Províncias bascas espanholas, Navarra e o País Basco francês]", afirmou o ETA, em uma entrevista publicada hoje pelo jornal separatista basco "Gara".
Dessa forma, a ETA manterá a luta armada apesar do projeto do governo de elevar a duração máxima das penas de prisão de 30 para 40 anos, o que foi apresentado como uma "medida contra o terrorismo".
O ETA considera que a "fome de vingança cega" é a base das "novas medidas que o governo espanhol está preparando" em sua luta contra o terrorismo.
A ETA disse na entrevista, publicada na íntegra em dialeto euskera e sem menção a nomes do autor ou entrevistados, que "os castigos não vão modificar sua estratégia".
O governo de José María Aznar "tirou seu disfarce democrático" e está dizendo à "sociedade que, em 2003, também haverá presos políticos bascos", afirmou o ETA.
Na entrevista, a ETA também demonstra sua "admiração" pelo povo do Estado de Chiapas, no México, apesar de rejeitar o pedido do subcomandante Marcos (líder zapatista), feito através de uma carta enviada em dezembro passado, de instituir uma trégua de 177 dias para permitir um clima de diálogo com as autoridades.
Por último, o ETA criticou o projeto de livre associação do País Basco com a Espanha, apresentado recentemente pelo presidente regional basco, Juan José Ibarretxe, alegando tratar-se de um texto "sectário".
Leia mais no especial Espanha - País Basco
ETA continuará luta armada, apesar de endurecimento de penas
da France Presse, em San Sebastian (Espanha)A organização separatista basca ETA afirmou que não "dará descanso a seu braço armado até que se chegue a uma solução para o conflito basco", mesmo com o endurecimento das penas anunciado pelo governo espanhol.
"O braço da ETA também está armado para a defesa de nosso povo, e não daremos descanso a esse braço enquanto não se chegar a uma solução para o conflito baseada no respeito ao direito de autodeterminação do Euskal Herria [Grande País Basco, incluindo as Províncias bascas espanholas, Navarra e o País Basco francês]", afirmou o ETA, em uma entrevista publicada hoje pelo jornal separatista basco "Gara".
Dessa forma, a ETA manterá a luta armada apesar do projeto do governo de elevar a duração máxima das penas de prisão de 30 para 40 anos, o que foi apresentado como uma "medida contra o terrorismo".
O ETA considera que a "fome de vingança cega" é a base das "novas medidas que o governo espanhol está preparando" em sua luta contra o terrorismo.
A ETA disse na entrevista, publicada na íntegra em dialeto euskera e sem menção a nomes do autor ou entrevistados, que "os castigos não vão modificar sua estratégia".
O governo de José María Aznar "tirou seu disfarce democrático" e está dizendo à "sociedade que, em 2003, também haverá presos políticos bascos", afirmou o ETA.
Na entrevista, a ETA também demonstra sua "admiração" pelo povo do Estado de Chiapas, no México, apesar de rejeitar o pedido do subcomandante Marcos (líder zapatista), feito através de uma carta enviada em dezembro passado, de instituir uma trégua de 177 dias para permitir um clima de diálogo com as autoridades.
Por último, o ETA criticou o projeto de livre associação do País Basco com a Espanha, apresentado recentemente pelo presidente regional basco, Juan José Ibarretxe, alegando tratar-se de um texto "sectário".
Leia mais no especial Espanha - País Basco
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