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16/01/2003 - 15h02

Presidente da Bolívia pede diálogo com produtores de coca

da Folha Online

O presidente boliviano, Gonzalo Sánchez de Lozada, solicitou o diálogo entre os setores sociais em conflito e propôs, em uma mensagem à nação, o fim da obstrução de estradas e a retirada das tropas de Chapare (centro da Bolívia), região de plantação de coca e foco da violência.

O presidente colocou como um prazo até as 15h (17h em Brasília) para o fim das medidas de pressão dos plantadores de coca em Chapare e a retirada de cerca de 4.000 efetivos policiais e militares da região em conflito, antigo centro comercial da droga.

Reuters - 6.ago.2002
Gonzalo Sánchez de Lozada, presidente da Bolívia
Sánchez de Lozada anunciou que aguardará até as 18h (20h em Brasília) na cidade de Cochabamba, 450 km a leste de La Paz, o líder dos produtores de coca, Evo Morales, para retomar as negociações.

Uma escalada de violência que sacode a Bolívia pelo terceiro dia consecutivo deixou ao menos 11 mortos, entre eles 4 camponeses e 5 aposentados, em confrontos com as tropas bolivianas na região de Chapare e em um acidente de carro após uma operação policial contra um protesto de idosos.

Sánchez de Lozada deplorou os enfrentamentos e lamentou o incidente em declarações à imprensa no aeroporto de La Paz, após retornar de Quito, onde assistiu ontem à posse do presidente do Equador, Lucio Gutiérrez.

Sánchez de Lozada afirmou que "não há dúvida que os bloqueios causam violência e a violência causa um imenso dano à sociedade boliviana, sem falar na economia boliviana".

O presidente disse que foi "obrigado a manter o trânsito livre, porque é um direito constitucional que o povo boliviano tem" e reiterou que aguarda que as medidas de protesto sejam suspensas para facilitar um processo de diálogo em busca de solução aos conflitos sociais.

Quatro camponeses foram mortos na região de Chapare, onde os produtores de coca enfrentam desde terça-feira (14) forças combinadas do Exército e da polícia, reivindicando o direito de plantar coca -a produção está destinada principalmente ao abastecimento do narcotráfico, segundo autoridades.

Com agências internacionais

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