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21/01/2003
-
09h27
O esquema internacional montado pelos Estados Unidos contra o programa nuclear norte-coreano deve ser reforçado depois das reuniões entre chefes militares sul-coreanos e o especialista norte-americano em assuntos de não-proliferação nuclear.
John Bolton, subsecretário norte-americano para o controle de armamentos e a segurança internacional, chegou hoje a Seul, onde foi recebido com violentos protestos, enquanto a Rússia anunciou que apóia completamente a posição norte-americana para que Pyongyang abandone seu programa nuclear.
Sobre a crise norte-coreana, o vice-ministro russo de Relações Exteriores, Gueorgui Mamedov, disse que "temos o mesmo objetivo [dos norte-americanos], aplicar o Tratado de Não-Proliferação Nuclear", do qual Pyongyang se retirou no dia 10 de janeiro.
Mamedov fez essas declarações após reunir-se com o embaixador dos Estados Unidos em Moscou.
Essas conferências russo-americanas são uma continuação da visita à Coréia do Norte do emissário do Kremlin, Alexander Losiukov, o primeiro dirigente estrangeiro recebido pelo líder norte-coreano Kim Jong Il desde que começou a crise.
Em princípio, a reunião do emissário do presidente russo, Vladimir Putin, com o líder norte-coreano não estava prevista no programa oficial. Entretanto, a reunião durou seis horas, durante as quais Losiukov expôs o plano russo para desativar a crise.
O plano consistiria nos Estados Unidos darem garantias de segurança e uma ajuda econômica à Coréia do Norte, que por sua vez se comprometeria a voltar ao acordo de congelamento de seu programa nuclear, firmado em 1994 com Washington.
Hoje, em Pequim, Losiukov declarou que as autoridades norte-coreanas "estudaram de maneira construtiva e com grande atenção essa proposta", segundo a agência de notícias Itar-Tass.
Rússia e China são as maiores aliadas da Coréia do Norte. Entretanto, as declarações de Mamedov em Moscou parecem indicar com clareza aos dirigentes norte-coreanos, em particular a Kim Jong Il, quão isolado seu país está quando o assunto é não-proliferação nuclear, o que representa uma peça importante da estratégia construída, passo a passo, por Washington.
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EUA reforçam esquema contra programa nuclear norte-coreano
da France Presse, em Seul (Coréia do Sul)O esquema internacional montado pelos Estados Unidos contra o programa nuclear norte-coreano deve ser reforçado depois das reuniões entre chefes militares sul-coreanos e o especialista norte-americano em assuntos de não-proliferação nuclear.
John Bolton, subsecretário norte-americano para o controle de armamentos e a segurança internacional, chegou hoje a Seul, onde foi recebido com violentos protestos, enquanto a Rússia anunciou que apóia completamente a posição norte-americana para que Pyongyang abandone seu programa nuclear.
Sobre a crise norte-coreana, o vice-ministro russo de Relações Exteriores, Gueorgui Mamedov, disse que "temos o mesmo objetivo [dos norte-americanos], aplicar o Tratado de Não-Proliferação Nuclear", do qual Pyongyang se retirou no dia 10 de janeiro.
Mamedov fez essas declarações após reunir-se com o embaixador dos Estados Unidos em Moscou.
Essas conferências russo-americanas são uma continuação da visita à Coréia do Norte do emissário do Kremlin, Alexander Losiukov, o primeiro dirigente estrangeiro recebido pelo líder norte-coreano Kim Jong Il desde que começou a crise.
Em princípio, a reunião do emissário do presidente russo, Vladimir Putin, com o líder norte-coreano não estava prevista no programa oficial. Entretanto, a reunião durou seis horas, durante as quais Losiukov expôs o plano russo para desativar a crise.
O plano consistiria nos Estados Unidos darem garantias de segurança e uma ajuda econômica à Coréia do Norte, que por sua vez se comprometeria a voltar ao acordo de congelamento de seu programa nuclear, firmado em 1994 com Washington.
Hoje, em Pequim, Losiukov declarou que as autoridades norte-coreanas "estudaram de maneira construtiva e com grande atenção essa proposta", segundo a agência de notícias Itar-Tass.
Rússia e China são as maiores aliadas da Coréia do Norte. Entretanto, as declarações de Mamedov em Moscou parecem indicar com clareza aos dirigentes norte-coreanos, em particular a Kim Jong Il, quão isolado seu país está quando o assunto é não-proliferação nuclear, o que representa uma peça importante da estratégia construída, passo a passo, por Washington.
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