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22/01/2003
-
05h07
O Brasil não vai tratar da mesma maneira a oposição ao governo venezuelano e o presidente Hugo Chávez, segundo afirmações do ministro das Relações Exteriores, Celso Amorim.
"Não se pode comparar o presidente eleito da Venezuela com os elementos da oposição", disse Amorim, ontem, em entrevista ao programa "Bom Dia Brasil", da TV Globo. O tratamento será diferenciado porque Chávez representa o Estado venezuelano legitimamente, e a oposição não.
Amorim deu a resposta quando questionado se o presidente Luiz Inácio Lula da Silva estaria disposto a receber representantes da oposição a Chávez.
"Temos de colocar as coisas em termos. Hugo Chávez é o presidente constitucional da Venezuela. Ele foi eleito, é um governo legítimo. Pode estar vivendo uma crise política, mas é um governo legítimo", afirmou.
O ministro afirmou que isso não significa que ele não esteja disposto a receber a oposição: "Estou perfeitamente disposto a conversar com elementos da oposição no momento adequado".
Mas Amorim deixou claro que o Brasil não pode conceder à oposição as mesmas regalias, como audiências com Lula, dadas ao chefe de Estado da Venezuela.
Chávez já se encontrou com o presidente brasileiro em três oportunidades, a última no fim de semana passado.
"Não podemos ter dois padrões: um governo que nos agrada é legítimo; quando não nos agrada, não é legítimo", disse o chanceler.
Segundo Amorim, é mais importante se encontrar agora com os demais integrantes do Grupo de Amigos da Venezuela _México, Chile, Estados Unidos, Portugal e Espanha_ do que travar um diálogo com a oposição. O grupo se encontrará pela primeira vez na sexta-feira, em Washington.
Para Amorim, o encontro será o primeiro passo para tentar colocar Chávez e a oposição na mesa de diálogo. O grupo dará apoio ao secretário-geral da OEA (Organização dos Estados Americanos), o colombiano César Gaviria, que tenta sem sucesso encontrar uma solução negociada para crise.
Em entrevista na tarde de ontem, Amorim disse que o grupo não apresentará nenhuma proposta fechada para a crise venezuelana.
"O importante [para o Grupo de Amigos da Venezuela] é criar um clima de confiança entre a oposição e o governo. Se não há confiança, não há solução que funcione".
Leia mais no especial Venezuela
Brasil descarta reunião de Lula com oposição
da Folha de S.Paulo, em BrasíliaO Brasil não vai tratar da mesma maneira a oposição ao governo venezuelano e o presidente Hugo Chávez, segundo afirmações do ministro das Relações Exteriores, Celso Amorim.
"Não se pode comparar o presidente eleito da Venezuela com os elementos da oposição", disse Amorim, ontem, em entrevista ao programa "Bom Dia Brasil", da TV Globo. O tratamento será diferenciado porque Chávez representa o Estado venezuelano legitimamente, e a oposição não.
Amorim deu a resposta quando questionado se o presidente Luiz Inácio Lula da Silva estaria disposto a receber representantes da oposição a Chávez.
"Temos de colocar as coisas em termos. Hugo Chávez é o presidente constitucional da Venezuela. Ele foi eleito, é um governo legítimo. Pode estar vivendo uma crise política, mas é um governo legítimo", afirmou.
O ministro afirmou que isso não significa que ele não esteja disposto a receber a oposição: "Estou perfeitamente disposto a conversar com elementos da oposição no momento adequado".
Mas Amorim deixou claro que o Brasil não pode conceder à oposição as mesmas regalias, como audiências com Lula, dadas ao chefe de Estado da Venezuela.
Chávez já se encontrou com o presidente brasileiro em três oportunidades, a última no fim de semana passado.
"Não podemos ter dois padrões: um governo que nos agrada é legítimo; quando não nos agrada, não é legítimo", disse o chanceler.
Segundo Amorim, é mais importante se encontrar agora com os demais integrantes do Grupo de Amigos da Venezuela _México, Chile, Estados Unidos, Portugal e Espanha_ do que travar um diálogo com a oposição. O grupo se encontrará pela primeira vez na sexta-feira, em Washington.
Para Amorim, o encontro será o primeiro passo para tentar colocar Chávez e a oposição na mesa de diálogo. O grupo dará apoio ao secretário-geral da OEA (Organização dos Estados Americanos), o colombiano César Gaviria, que tenta sem sucesso encontrar uma solução negociada para crise.
Em entrevista na tarde de ontem, Amorim disse que o grupo não apresentará nenhuma proposta fechada para a crise venezuelana.
"O importante [para o Grupo de Amigos da Venezuela] é criar um clima de confiança entre a oposição e o governo. Se não há confiança, não há solução que funcione".
Leia mais no especial Venezuela
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