Saltar para o conteúdo principal

Publicidade

Publicidade

 
 
  Siga a Folha de S.Paulo no Twitter
07/02/2003 - 04h02

Violência cresce e deixa 11 mortos no Oriente Médio

da Folha de S.Paulo

Ao menos nove palestinos e dois israelenses morreram ontem e anteontem no Oriente Médio, o que prejudica os esforços norte-americanos de manter a região mais calma para que Washington se prepare para uma provável ação militar no Iraque.

Dois palestinos armados atacaram um posto militar na Cisjordânia e mataram dois soldados israelenses antes que tropas os matassem. Na faixa de Gaza, um helicóptero israelense matou dois enfermeiros palestinos. Na cidade de Tulkarem (Cisjordânia), soldados atiraram e mataram um palestino. No norte de Israel, a polícia matou um cidadão árabe depois que ele esfaqueou um oficial israelense.

O grupo extremista Brigadas dos Mártires de Al Aqsa, ligado ao Fatah (movimento político de Iasser Arafat), e a Frente Popular para a Libertação da Palestina (FPLP) assumiram a autoria do que descreveram como um ataque conjunto contra os soldados israelenses.

Na faixa de Gaza, médicos palestinos informaram que, além dos enfermeiros mortos pelo helicóptero israelense, dois palestinos haviam sido feridos no peito no mesmo incidente e estavam hospitalizados em uma unidade de terapia intensiva.

O Exército israelense disse que o helicóptero não tinha ninguém como alvo específico, mas procurava deter possíveis ataques na região.

A violência de ontem aconteceu em um momento em que o primeiro-ministro de Israel, Ariel Sharon, procura formar uma coalizão depois que o Likud (partido de Sharon) venceu as eleições de 28 de janeiro. O Likud obteve 38 das 120 cadeiras do Parlamento israelense.

O presidente israelense, Moshe Katsav, pediu que Sharon formasse um novo governo. "O presidente Katsav, depois de consultar diferentes formações do Knesset [Parlamento israelense], decidiu confiar a Ariel Sharon a tarefa de formar o próximo governo", anunciou o porta-voz Adar Avissar. Sharon convidou o Partido Trabalhista (com 19 cadeiras no Parlamento) a integrar o governo, mas a proposta foi rejeitada.

Com agências internacionais
 

Publicidade

Publicidade

Publicidade


Voltar ao topo da página