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10/02/2003
-
15h03
da Folha Online, no Rio
No próximo sábado (15), a praia do Leme, no Rio de Janeiro, será palco da Marcha pela Paz, manifestação que pretende reunir milhares de pessoas para protestar contra uma intervenção militar dos EUA no Iraque. A concentração está marcada para as 15h.
A marcha é organizada pela ABI (Associação Brasileira de Imprensa) em conjunto com instituições estudantis, a associação dos artistas, sindicatos, o projeto Viva Rio e partidos políticos como o PT do Rio, PSTU, PC do B e PDT, além de entidades como a CUT e o MST.
"Temos de evitar o primeiro tiro e levantar os verdadeiros motivos que estão por trás da guerra", afirmou o ator Marcos Winter, representante da associação dos artistas, durante o lançamento da campanha, hoje na sede da ABI.
Os organizadores da marcha também sugeriram o início de um boicote a produtos da rede McDonald's e da Coca-Cola, e aos postos de gasolina que têm a bandeira de empresas com sede nos países que apóiam a intervenção no Iraque como as norte-americanas Chevron-Texaco e Esso, além da anglo-holandesa Shell.
Durante o protesto serão queimados bonecos do presidente dos EUA, George W. Bush, mas a bandeira dos EUA será poupada e respeitada. Segundo os organizadores, a manifestação é contra a política intransigente de Bush e não "contra a população dos EUA".
"O que acontece aqui é o que já está acontecendo em todo o mundo. As pessoas são contra a guerra e o Brasil tem que ocupar o seu espaço. Precisamos ir para a rua e participar desse protesto", afirmou o presidente nacional do PDT, Leonel Brizola.
Uma outra proposta feita pelas entidades que participarão do protesto é a adesão de artistas, professores, estudantes e esportistas. A organização da marcha sugeriu uma paralisação de cinco minutos nas partidas dos jogos, nas salas de aulas e nos espetáculos teatrais em protesto contra a guerra.
"Isso é um primeiro passo de unificação de diversos movimentos. A idéia é que cada um entre com a sua parte e que a manifestação deste sábado seja gigantesca", disse jornalista Ana Arruda Callado, que participa da organização da marcha.
Discussão
A iminente intervenção dos EUA no Iraque será tema de uma conferência que será realizada hoje no Rio com o cientista político Antonio Carlos Peixoto, na sede da ABI.
Na segunda-feira (17), a cúpula dos chefes de Estado e de governo da União Européia que acontece em Bruxelas, também discutirá o tema que vem causando polêmica e dividindo a opinião de lideranças políticas em todo o mundo.
Hoje, os 19 países-membros da Otan (Organização do Tratado do Atlântico Norte) se reunirão em caráter de emergência, depois da rejeição da Alemanha, da França e da Bélgica ao plano da aliança militar ocidental para aumentar as defesas da Turquia.
A Alemanha, a Bélgica e a França vetaram o pedido dos EUA à Otan de iniciar já os preparativos para aumentar as defesas da Turquia diante de um possível ataque ao Iraque.
A Turquia, que na semana passada aceitou que os EUA modernizem suas bases militares -que podem servir para ataques ao Iraque em caso de guerra- teme sofrer represálias do Iraque.
Protesto contra guerra pretende reunir milhares de pessoas no Rio
ELAINE COTTAda Folha Online, no Rio
No próximo sábado (15), a praia do Leme, no Rio de Janeiro, será palco da Marcha pela Paz, manifestação que pretende reunir milhares de pessoas para protestar contra uma intervenção militar dos EUA no Iraque. A concentração está marcada para as 15h.
A marcha é organizada pela ABI (Associação Brasileira de Imprensa) em conjunto com instituições estudantis, a associação dos artistas, sindicatos, o projeto Viva Rio e partidos políticos como o PT do Rio, PSTU, PC do B e PDT, além de entidades como a CUT e o MST.
"Temos de evitar o primeiro tiro e levantar os verdadeiros motivos que estão por trás da guerra", afirmou o ator Marcos Winter, representante da associação dos artistas, durante o lançamento da campanha, hoje na sede da ABI.
Os organizadores da marcha também sugeriram o início de um boicote a produtos da rede McDonald's e da Coca-Cola, e aos postos de gasolina que têm a bandeira de empresas com sede nos países que apóiam a intervenção no Iraque como as norte-americanas Chevron-Texaco e Esso, além da anglo-holandesa Shell.
Durante o protesto serão queimados bonecos do presidente dos EUA, George W. Bush, mas a bandeira dos EUA será poupada e respeitada. Segundo os organizadores, a manifestação é contra a política intransigente de Bush e não "contra a população dos EUA".
"O que acontece aqui é o que já está acontecendo em todo o mundo. As pessoas são contra a guerra e o Brasil tem que ocupar o seu espaço. Precisamos ir para a rua e participar desse protesto", afirmou o presidente nacional do PDT, Leonel Brizola.
Uma outra proposta feita pelas entidades que participarão do protesto é a adesão de artistas, professores, estudantes e esportistas. A organização da marcha sugeriu uma paralisação de cinco minutos nas partidas dos jogos, nas salas de aulas e nos espetáculos teatrais em protesto contra a guerra.
"Isso é um primeiro passo de unificação de diversos movimentos. A idéia é que cada um entre com a sua parte e que a manifestação deste sábado seja gigantesca", disse jornalista Ana Arruda Callado, que participa da organização da marcha.
Discussão
A iminente intervenção dos EUA no Iraque será tema de uma conferência que será realizada hoje no Rio com o cientista político Antonio Carlos Peixoto, na sede da ABI.
Na segunda-feira (17), a cúpula dos chefes de Estado e de governo da União Européia que acontece em Bruxelas, também discutirá o tema que vem causando polêmica e dividindo a opinião de lideranças políticas em todo o mundo.
Hoje, os 19 países-membros da Otan (Organização do Tratado do Atlântico Norte) se reunirão em caráter de emergência, depois da rejeição da Alemanha, da França e da Bélgica ao plano da aliança militar ocidental para aumentar as defesas da Turquia.
A Alemanha, a Bélgica e a França vetaram o pedido dos EUA à Otan de iniciar já os preparativos para aumentar as defesas da Turquia diante de um possível ataque ao Iraque.
A Turquia, que na semana passada aceitou que os EUA modernizem suas bases militares -que podem servir para ataques ao Iraque em caso de guerra- teme sofrer represálias do Iraque.
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