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12/02/2003
-
14h33
Desde que o governo dos Estados Unidos colocou o país em estado de alto alerta de risco (cor laranja) na sexta-feira (7), a Casa Branca tem utilizado a mesma tática de segurança que pôs em funcionamento logo após os atentados contra as torres gêmeas do World Trade Center, em Nova York, e o Pentágono, nas cercanias de Washington, em 11 de setembro: o presidente George W. Bush e seu vice, Dick Cheney, são mantidos em locais separados, de acordo com reportagem do jornal "The New York Times".
Segundo o jornal, no ano passado, foram raras as vezes em que Cheney utilizou esse "esconderijo" para trabalhar, mas por razões de segurança ele e o presidente Bush adotaram a rotina de manter distância um do outro.
Na sexta-feira, os EUA anunciaram a elevação do nível de segurança do país de "alerta amarelo" ("nível elevado de risco", a escala de cores que mostra a gravidade das ameaças -criada depois dos ataques de 11 de setembro de 2001) para "alerta laranja" ("alto risco", segundo maior nível de segurança).
A mudança do nível de segurança ocorreu poucos dias após o secretário de Estado dos EUA, Colin Powell, ter dito que o Iraque tem escondido dos inspetores de armas da entidade equipamentos de seus supostos programas de armamentos químicos, biológicos e nucleares. Como prova de suas acusações, Powell apresentou fotos feitas por satélites e trechos de gravações que teriam sido captadas de conversas entre oficiais iraquianos.
Segundo informações dos serviços de segurança, os EUA podem ser alvo de ataques terroristas, principalmente da rede Al Qaeda, liderada por Osama bin Laden.
Ontem, os chefes da CIA (inteligência dos EUA) e do FBI (polícia federal dos EUA) advertiram sobre a iminência de atentados da rede Al Qaeda nos Estados Unidos e no golfo Pérsico com produtos radiológicos, bacteriológicos e químicos.
O diretor da CIA, George Tenet, acusou o Iraque e o Irã de abrigarem membros importantes de uma rede terrorista liderada por Abu Musab Al Zarkawi, que seria um parceiro de Bin Laden. Tenet disse também que Bin Laden estaria vivendo no Irã.
"A CIA dispõe de informações sobre planos que apontam para duas frentes: nos Estados Unidos e na península Arábica", disse Tenet ao Comitê de inteligência do Senado.
Com agências internacionais
Bush e seu vice devem ficar em locais diferentes por segurança
da Folha OnlineDesde que o governo dos Estados Unidos colocou o país em estado de alto alerta de risco (cor laranja) na sexta-feira (7), a Casa Branca tem utilizado a mesma tática de segurança que pôs em funcionamento logo após os atentados contra as torres gêmeas do World Trade Center, em Nova York, e o Pentágono, nas cercanias de Washington, em 11 de setembro: o presidente George W. Bush e seu vice, Dick Cheney, são mantidos em locais separados, de acordo com reportagem do jornal "The New York Times".
Segundo o jornal, no ano passado, foram raras as vezes em que Cheney utilizou esse "esconderijo" para trabalhar, mas por razões de segurança ele e o presidente Bush adotaram a rotina de manter distância um do outro.
Na sexta-feira, os EUA anunciaram a elevação do nível de segurança do país de "alerta amarelo" ("nível elevado de risco", a escala de cores que mostra a gravidade das ameaças -criada depois dos ataques de 11 de setembro de 2001) para "alerta laranja" ("alto risco", segundo maior nível de segurança).
A mudança do nível de segurança ocorreu poucos dias após o secretário de Estado dos EUA, Colin Powell, ter dito que o Iraque tem escondido dos inspetores de armas da entidade equipamentos de seus supostos programas de armamentos químicos, biológicos e nucleares. Como prova de suas acusações, Powell apresentou fotos feitas por satélites e trechos de gravações que teriam sido captadas de conversas entre oficiais iraquianos.
Segundo informações dos serviços de segurança, os EUA podem ser alvo de ataques terroristas, principalmente da rede Al Qaeda, liderada por Osama bin Laden.
Ontem, os chefes da CIA (inteligência dos EUA) e do FBI (polícia federal dos EUA) advertiram sobre a iminência de atentados da rede Al Qaeda nos Estados Unidos e no golfo Pérsico com produtos radiológicos, bacteriológicos e químicos.
O diretor da CIA, George Tenet, acusou o Iraque e o Irã de abrigarem membros importantes de uma rede terrorista liderada por Abu Musab Al Zarkawi, que seria um parceiro de Bin Laden. Tenet disse também que Bin Laden estaria vivendo no Irã.
"A CIA dispõe de informações sobre planos que apontam para duas frentes: nos Estados Unidos e na península Arábica", disse Tenet ao Comitê de inteligência do Senado.
Com agências internacionais
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