Saltar para o conteúdo principal

Publicidade

Publicidade

 
 
  Siga a Folha de S.Paulo no Twitter
13/02/2003 - 06h14

Conheça posições do mundo diante de ameaça de guerra

da Folha de S.Paulo

EUA

Acusam o Iraque de desenvolver armas de destruição em massa. Pressionam por nova resolução da ONU autorizando o uso da força, mas ameaçam atacar mesmo esse aval

América Latina

Países como Brasil, México e Chile, os dois últimos com assento provisório no Conselho de Segurança (CS) da ONU, defendem uma saída diplomática para a crise

ONU

O secretário-geral, Kofi Annan, disse que o CS poderá autorizar o uso da força, mas apenas depois que todas as alternativas pacíficas estiverem esgotadas

União Européia

Os 15 países-membros estão rachados. Reino Unido, Espanha, Itália e Portugal devem apoiar EUA de qualquer maneira. França e Alemanha lideram um outro grupo favorável à continuação das inspeções e contra uma resolução autorizando o uso da força

Otan

Vive uma das maiores crises desde sua fundação (1949). Alemanha, França e Bélgica vetaram pedido dos EUA para preparar já a defesa da Turquia, que teme retaliação iraquiana em caso de guerra

Leste Europeu

Países recém-integrados à Otan ou candidatos a entrar devem apoiar ou pelo menos não atrapalhar os EUA

Rússia

Uniu-se à França e à Alemanha para pedir a continuação das inspeções, mas, ao mesmo tempo, mantém um diálogo com os EUA e, mais para frente, pode vir a apoiar a posição americana

África

De modo geral, defende uma saída pacífica. Egito e Marrocos _de maioria muçulmana, mas com governos moderados_ têm pressionado o Iraque a colaborar mais com as inspeções

Oriente Médio

Está dividido. A Turquia já autorizou uso de seu território. Kuait e Qatar servirão de base para eventual ataque americano. A Arábia Saudita diz ser contra e resiste a autorizar uso de bases. O Irã ficará neutro, e a Síria (com vaga no CS) defende mais inspeções

China

Membro permanente do CS, com direito a veto, uniu-se à França, à Alemanha e à Rússia em defesa das inspeções, mas deixou uma porta aberta para apoiar os EUA

Japão e Índia

O Japão ainda não assumiu posição, mas deve ajudar a reconstruir o Iraque após a possível guerra. A Índia também não tem posição clara

Sudeste Asiático

Paquistão, Indonésia e Malásia, países de maioria muçulmana que colaboram com os EUA na guerra contra o terror, têm manifestado prudência em relação a um ataque ao Iraque, mas preocupam-se em não desagradar aos EUA

Austrália

É um dos poucos países do mundo que já se alinharam aos EUA

Opinião pública internacional

Pesquisa Gallup em 41 países mostrou que cerca de metade dos 30 mil entrevistados é contra a guerra em qualquer circunstância. Um terço apoiaria se a ONU autorizasse. Nos EUA, apenas 21% são contra a ação militar

Igreja Católica

O papa João Paulo 2º disse que a guerra não é inevitável e enviou um representante para convencer o Iraque a colaborar com a ONU

Conselho Ecumênico de Igrejas

Sediado em Genebra, a associação, que reúne 342 igrejas protestantes, ortodoxas e a anglicana, divulgou nota pedindo a colaboração do Iraque, mas também se posicionou contra o uso da força

ONGs de direitos humanos

Entidades de defesa dos direitos humanos, como Anistia Internacional e Human Rights Watch, evitam tomar posição, mas alertam para as consequências humanitárias de uma guerra

Prêmios Nobel da Paz

Diversos vencedores do Nobel da Paz, entre eles o ex-líder soviético Mikhail Gorbatchov e o ex-presidente dos EUA Jimmy Carter, já se posicionaram contra um ataque sem aval da ONU

Prêmios Nobel de Ciências e Economia

Em janeiro, 41 cientistas e economistas premiados com o Nobel, inclusive alguns que trabalharam no desenvolvimento de bombas nucleares, manifestaram-se contra uma ação militar sem autorização das Nações Unidas

Manifestações pacifistas

Grupos pacifistas estão organizando manifestações em todo o mundo neste sábado, dia 15. Em São Paulo, haverá passeata na avenida Paulista, às 16h
 

Publicidade

Publicidade

Publicidade


Voltar ao topo da página