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13/02/2003
-
13h05
O primeiro-ministro britânico Tony Blair declarou hoje que o Iraque estaria "violando a resolução 1.441" da ONU caso se confirme a informação em relação ao desenvolvimento por esse país de mísseis de alcance maior que o permitido.
"Evidentemente, os inspetores devem dar provas do que sabem a esse respeito e estou seguro de que o farão amanhã", disse Blair numa entrevista à imprensa conjunta com o premiê australiano, John Howard.
"Se essas informações forem corretas, são muito graves. Não se trata somente de uma recusa em declarar e revelar informações, mas de uma violação da resolução 1.441", acrescentou Blair.
Já o primeiro-ministro australiano Howard disse que "se a informação for comprovada, será um novo exemplo da recusa do Iraque em conformar-se às decisões do Conselho de Segurança da ONU".
"O problema não é o tempo, mas a atitude do Iraque. Se a atitude muda, os inspetores podem ter um tempo ilimitado. O que queremos do Iraque é a cooperação, não migalhas de informações obtidas graças à presença militar", acentuou Howard.
Disse que "já foram registradas muitas violações patentes" por parte do Iraque e deu seu apoio à linha seguida pelo governo britânico sobre o tema, que se mostrou, segundo ele, "forte e guiado por seus princípios".
Um comitê de especialistas reunido por Hans Blix, o chefe de inspetores de desarmamento do Iraque, chegou à conclusão de que o Iraque tenta desenvolver mísseis que superam o alcance limite autorizado, informou na véspera uma fonte diplomática na ONU.
Em resposta, o vice-primeiro-ministro iraquiano Tarek Aziz disse hoje, ao chegar a Roma, que os mísseis iraquianos estão "nos limites de alcance impostos pela ONU".
"Nossos mísseis não são perigosos. Têm muito pouco alcance e não possuem sistema de guia", disse Aziz, que está em visita a Roma para entrevistar-se esta sexta-feira com o papa João Paulo 2º.
Aziz disse ainda que "é necessário mobilizar todas as forças do bem contra as forças do mal", para impedir a agressão ao Iraque.
Especial
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Iraque estaria violando resolução em relação a mísseis, diz Blair
da France Presse, em LondresO primeiro-ministro britânico Tony Blair declarou hoje que o Iraque estaria "violando a resolução 1.441" da ONU caso se confirme a informação em relação ao desenvolvimento por esse país de mísseis de alcance maior que o permitido.
"Evidentemente, os inspetores devem dar provas do que sabem a esse respeito e estou seguro de que o farão amanhã", disse Blair numa entrevista à imprensa conjunta com o premiê australiano, John Howard.
"Se essas informações forem corretas, são muito graves. Não se trata somente de uma recusa em declarar e revelar informações, mas de uma violação da resolução 1.441", acrescentou Blair.
Já o primeiro-ministro australiano Howard disse que "se a informação for comprovada, será um novo exemplo da recusa do Iraque em conformar-se às decisões do Conselho de Segurança da ONU".
"O problema não é o tempo, mas a atitude do Iraque. Se a atitude muda, os inspetores podem ter um tempo ilimitado. O que queremos do Iraque é a cooperação, não migalhas de informações obtidas graças à presença militar", acentuou Howard.
Disse que "já foram registradas muitas violações patentes" por parte do Iraque e deu seu apoio à linha seguida pelo governo britânico sobre o tema, que se mostrou, segundo ele, "forte e guiado por seus princípios".
Um comitê de especialistas reunido por Hans Blix, o chefe de inspetores de desarmamento do Iraque, chegou à conclusão de que o Iraque tenta desenvolver mísseis que superam o alcance limite autorizado, informou na véspera uma fonte diplomática na ONU.
Em resposta, o vice-primeiro-ministro iraquiano Tarek Aziz disse hoje, ao chegar a Roma, que os mísseis iraquianos estão "nos limites de alcance impostos pela ONU".
"Nossos mísseis não são perigosos. Têm muito pouco alcance e não possuem sistema de guia", disse Aziz, que está em visita a Roma para entrevistar-se esta sexta-feira com o papa João Paulo 2º.
Aziz disse ainda que "é necessário mobilizar todas as forças do bem contra as forças do mal", para impedir a agressão ao Iraque.
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