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13/02/2003
-
18h31
O presidente dos Estados Unidos, George W. Bush, disse hoje a soldados norte-americanos que está confiante de que eles estão prontos para ganhar uma potencial guerra contra o Iraque, e pediu que a Organização das Nações Unidas reforce os pedidos para que o presidente iraquiano, Saddam Hussein, se desarme.
"Se o uso da força se tornar necessário para desarmar o Iraque e as Nações Unidas reforçarem sua determinação, se o uso da força se tornar necessário para proteger nosso país e manter a paz, a América [Estados Unidos] agirá decisivamente, a América será vitoriosa com o maior Exército do mundo", disse Bush a milhares de marinheiros e outras pessoas presentes na base naval de Jacksonville, na Flórida.
O chefe de inspetores da ONU, Hans Blix, entregará amanhã um relatório considerado por Washington um prelúdio para uma decisão final da ONU sobre o apoio à guerra.
Os Estados Unidos estão solicitando uma nova resolução da ONU para reforçar uma anterior, aprovada em novembro do ano passado, que exige que o Iraque acabe com os programas de armas de destruição em massa. O Iraque nega possuir tais armas.
Mas um impasse com a França e Alemanha, membros do Conselho de Segurança da ONU que querem mais tempo para que os inspetores realizem suas investigações, não mostra sinais de resolução.
Os dois países, junto com outro membro do Conselho de Segurança, a Rússia, pediram que os inspetores tenham mais tempo para realizar seu trabalho.
"Agora a mais importante organização multilateral enfrenta uma decisão", disse Bush. "A decisão para as Nações Unidas é esta: Quando você diz algo, o que isto significa? Você tem que decidir".
"O Conselho de Segurança das Nações Unidas agora pode decidir se irá reforçar ou não suas resoluções. Eu estou otimista que o Conselho de Segurança da ONU irá cumprir suas responsabilidades e, desta vez, reforçar o que deve fazer Saddam Hussein", disse ele.
Bush disse ter a esperança de que "os países livres não permitirão que a ONU passe para a história como um fórum de debates ineficaz e inútil", renunciando à exigência de desarmar Saddam Hussein.
O líder norte-americano renovou seu ataque verbal contra Saddam, acusando-o de esconder líderes da rede Al Qaeda, que Washington culpa pelos ataques de 11 de setembro de 2001 nos Estados Unidos.
Acusações
Os Estados Unidos e o Reino Unido acusam o Iraque de ter um arsenal de armas químicas e biológicas que vai contra as determinações da ONU, e de estar construindo instalações para fabricar mais armamentos. Ademais, Saddam é acusado pelos dois países de ter fortes relações com grupos terroristas que são capazes de utilizar "armas de destruição em massa". Bagdá nega as acusações.
O desarmamento dos arsenais de destruição em massa e mísseis iraquianos foi determinado pela ONU após a Guerra do Golfo (1991) como uma punição ao Iraque, que invadiu o Kuait em 1990.
Entre 1991 e 1998, a Comissão Especial da ONU para o Desarmamento do Iraque visitou dezenas de locais e destruiu grande quantidade de armas.
O Iraque aceitou de forma incondicional a nova resolução da ONU, chamada de resolução 1441, aprovada por unanimidade pelo Conselho de Segurança no dia 8 de novembro.
A resolução determinou a entrada de inspetores de armas no país, com acesso ilimitado a todo e qualquer local suspeito de produzir armas químicas, biológicas ou nucleares -inclusive os palácios do governo iraquiano. Caso contrário, o Iraque enfrentará "sérias consequências".
Até o momento, os inspetores de armas não encontraram nenhum tipo de prova contra o Iraque, embora tenham afirmado no dia 27 de janeiro, por meio do chefe do grupo, Hans Blix, que o país não estava cooperando tanto quanto deveria.
Com agências internacionais
Especial
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Bush diz que tropas estão prontas para possível guerra
da Folha OnlineO presidente dos Estados Unidos, George W. Bush, disse hoje a soldados norte-americanos que está confiante de que eles estão prontos para ganhar uma potencial guerra contra o Iraque, e pediu que a Organização das Nações Unidas reforce os pedidos para que o presidente iraquiano, Saddam Hussein, se desarme.
"Se o uso da força se tornar necessário para desarmar o Iraque e as Nações Unidas reforçarem sua determinação, se o uso da força se tornar necessário para proteger nosso país e manter a paz, a América [Estados Unidos] agirá decisivamente, a América será vitoriosa com o maior Exército do mundo", disse Bush a milhares de marinheiros e outras pessoas presentes na base naval de Jacksonville, na Flórida.
O chefe de inspetores da ONU, Hans Blix, entregará amanhã um relatório considerado por Washington um prelúdio para uma decisão final da ONU sobre o apoio à guerra.
Os Estados Unidos estão solicitando uma nova resolução da ONU para reforçar uma anterior, aprovada em novembro do ano passado, que exige que o Iraque acabe com os programas de armas de destruição em massa. O Iraque nega possuir tais armas.
Mas um impasse com a França e Alemanha, membros do Conselho de Segurança da ONU que querem mais tempo para que os inspetores realizem suas investigações, não mostra sinais de resolução.
Os dois países, junto com outro membro do Conselho de Segurança, a Rússia, pediram que os inspetores tenham mais tempo para realizar seu trabalho.
"Agora a mais importante organização multilateral enfrenta uma decisão", disse Bush. "A decisão para as Nações Unidas é esta: Quando você diz algo, o que isto significa? Você tem que decidir".
"O Conselho de Segurança das Nações Unidas agora pode decidir se irá reforçar ou não suas resoluções. Eu estou otimista que o Conselho de Segurança da ONU irá cumprir suas responsabilidades e, desta vez, reforçar o que deve fazer Saddam Hussein", disse ele.
Bush disse ter a esperança de que "os países livres não permitirão que a ONU passe para a história como um fórum de debates ineficaz e inútil", renunciando à exigência de desarmar Saddam Hussein.
O líder norte-americano renovou seu ataque verbal contra Saddam, acusando-o de esconder líderes da rede Al Qaeda, que Washington culpa pelos ataques de 11 de setembro de 2001 nos Estados Unidos.
Acusações
Os Estados Unidos e o Reino Unido acusam o Iraque de ter um arsenal de armas químicas e biológicas que vai contra as determinações da ONU, e de estar construindo instalações para fabricar mais armamentos. Ademais, Saddam é acusado pelos dois países de ter fortes relações com grupos terroristas que são capazes de utilizar "armas de destruição em massa". Bagdá nega as acusações.
O desarmamento dos arsenais de destruição em massa e mísseis iraquianos foi determinado pela ONU após a Guerra do Golfo (1991) como uma punição ao Iraque, que invadiu o Kuait em 1990.
Entre 1991 e 1998, a Comissão Especial da ONU para o Desarmamento do Iraque visitou dezenas de locais e destruiu grande quantidade de armas.
O Iraque aceitou de forma incondicional a nova resolução da ONU, chamada de resolução 1441, aprovada por unanimidade pelo Conselho de Segurança no dia 8 de novembro.
A resolução determinou a entrada de inspetores de armas no país, com acesso ilimitado a todo e qualquer local suspeito de produzir armas químicas, biológicas ou nucleares -inclusive os palácios do governo iraquiano. Caso contrário, o Iraque enfrentará "sérias consequências".
Até o momento, os inspetores de armas não encontraram nenhum tipo de prova contra o Iraque, embora tenham afirmado no dia 27 de janeiro, por meio do chefe do grupo, Hans Blix, que o país não estava cooperando tanto quanto deveria.
Com agências internacionais
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