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13/02/2003
-
19h39
O ex-primeiro-ministro italiano Giulio Andreotti, 83, foi considerado o mentor do assassinato de um jornalista pelo tribunal de Perusa (centro da Itália). Ele já havia sido condenado em novembro passado a 24 anos de prisão por cumplicidade no crime, ocorrido em 1979.
"Andreotti foi o mentor do homicídio de Mino Pecorelli, cometido em seu benefício", escreveu o presidente do Tribunal de Apelação de Perusa, no nordeste de Roma.
"O motivo do delito está vinculado intrinsecamente à atividade do jornalista Pecorelli. Andreotti tinha interesse em que Pecorelli não publicasse certas informações comprometedoras ou que as publicasse de uma maneira mais atenuada", sustenta o Tribunal em seu relatório final.
"O tribunal considera Andreotti culpado, o condena a 24 anos de prisão e o proíbe de ocupar um cargo público", anunciou o tribunal em sua sentença de novembro passado.
Andreotti, um dos políticos mais hábeis e importantes da Itália, sete vezes primeiro-ministro e atualmente senador vitalício, foi absolvido no primeiro processo.
O líder da Democracia Cristã, que durante cerca de 50 anos administrou as rédeas do poder político na Itália, foi acusado de ter encomendado o assassinato de Pecorelli, que estava prestes a publicar documentos comprometedores sobre ele.
Outro acusado no caso, o chefe mafioso Gaetano Badalamenti, foi condenado à revelia a 24 anos de prisão.
Badalamenti continua detido nos Estados Unidos por tráfico de drogas desde 1984, onde cumpre uma pena de 24 anos.
Andreotti sempre se declarou inocente e estava esperando o relatório final do Tribunal de Apelação de Perusa para apresentar um recurso perante o Supremo Tribunal.
A sentença do Tribunal de Apelação ainda precisa ser confirmada. De todo modo, considerando a idade de Andreotti, no caso de uma eventual confirmação da condenação, o líder político ficaria em prisão domiciliar.
Andreotti foi mentor de assassinato de jornalista, diz tribunal
da France Presse, em RomaO ex-primeiro-ministro italiano Giulio Andreotti, 83, foi considerado o mentor do assassinato de um jornalista pelo tribunal de Perusa (centro da Itália). Ele já havia sido condenado em novembro passado a 24 anos de prisão por cumplicidade no crime, ocorrido em 1979.
"Andreotti foi o mentor do homicídio de Mino Pecorelli, cometido em seu benefício", escreveu o presidente do Tribunal de Apelação de Perusa, no nordeste de Roma.
"O motivo do delito está vinculado intrinsecamente à atividade do jornalista Pecorelli. Andreotti tinha interesse em que Pecorelli não publicasse certas informações comprometedoras ou que as publicasse de uma maneira mais atenuada", sustenta o Tribunal em seu relatório final.
"O tribunal considera Andreotti culpado, o condena a 24 anos de prisão e o proíbe de ocupar um cargo público", anunciou o tribunal em sua sentença de novembro passado.
Andreotti, um dos políticos mais hábeis e importantes da Itália, sete vezes primeiro-ministro e atualmente senador vitalício, foi absolvido no primeiro processo.
O líder da Democracia Cristã, que durante cerca de 50 anos administrou as rédeas do poder político na Itália, foi acusado de ter encomendado o assassinato de Pecorelli, que estava prestes a publicar documentos comprometedores sobre ele.
Outro acusado no caso, o chefe mafioso Gaetano Badalamenti, foi condenado à revelia a 24 anos de prisão.
Badalamenti continua detido nos Estados Unidos por tráfico de drogas desde 1984, onde cumpre uma pena de 24 anos.
Andreotti sempre se declarou inocente e estava esperando o relatório final do Tribunal de Apelação de Perusa para apresentar um recurso perante o Supremo Tribunal.
A sentença do Tribunal de Apelação ainda precisa ser confirmada. De todo modo, considerando a idade de Andreotti, no caso de uma eventual confirmação da condenação, o líder político ficaria em prisão domiciliar.
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