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13/02/2003
-
20h27
A posição francesa diante da crise iraquiana pode ser explicada pelo desejo de defender seus interesses comerciais no Iraque, acusou o influente conselheiro do Pentágono, Richard Perle, nesta quinta-feira em Nova York.
"Está claro que quando as sanções [contra o Iraque] forem levantadas, haverá um oleoduto de contratos" entre Bagdá e Paris, afirmou Perle, ex-secretário adjunto da Defesa para a segurança nacional de Ronald Reagan. "São contratos importantes para a França", disse à imprensa.
"O contrato da petroleira francesa Total" com o presidente iraquiano Saddam Hussein "tem um valor de US$ 40 bilhões a US$ 60 bilhões _não é um contrato qualquer de exploração petrolífera", afirmou Perle, que preside o Conselho para a Política de Defesa _um orgão consultivo do Pentágono_ e é muito favorável à guerra.
"Pessoas que analisaram o contrato me disseram que era extraordinariamente favorável à empresa francesa, em detrimento dos interesses do povo iraquiano. Há muitos interesses comerciais em jogo", acrescentou.
Quanto à atual crise na Otan, "esta política é a do presidente francês Jacques Chirac", garantiu, afirmando que a informação lhe havia sido confiada por "alguns funcionários franceses".
"Seria uma tragédia deixar que essa política provoque os danos que tem o potencial de causar na Otan", declarou.
Especial
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França tem interesse comercial na crise iraquiana, diz Pentágono
da France Presse, em Nova YorkA posição francesa diante da crise iraquiana pode ser explicada pelo desejo de defender seus interesses comerciais no Iraque, acusou o influente conselheiro do Pentágono, Richard Perle, nesta quinta-feira em Nova York.
"Está claro que quando as sanções [contra o Iraque] forem levantadas, haverá um oleoduto de contratos" entre Bagdá e Paris, afirmou Perle, ex-secretário adjunto da Defesa para a segurança nacional de Ronald Reagan. "São contratos importantes para a França", disse à imprensa.
"O contrato da petroleira francesa Total" com o presidente iraquiano Saddam Hussein "tem um valor de US$ 40 bilhões a US$ 60 bilhões _não é um contrato qualquer de exploração petrolífera", afirmou Perle, que preside o Conselho para a Política de Defesa _um orgão consultivo do Pentágono_ e é muito favorável à guerra.
"Pessoas que analisaram o contrato me disseram que era extraordinariamente favorável à empresa francesa, em detrimento dos interesses do povo iraquiano. Há muitos interesses comerciais em jogo", acrescentou.
Quanto à atual crise na Otan, "esta política é a do presidente francês Jacques Chirac", garantiu, afirmando que a informação lhe havia sido confiada por "alguns funcionários franceses".
"Seria uma tragédia deixar que essa política provoque os danos que tem o potencial de causar na Otan", declarou.
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