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15/02/2003
-
13h53
da Folha de S.Paulo, em Brasília
Em nome do governo Luiz Inácio Lula da Silva, o ministro das Cidades, Olívio Dutra, engrossou hoje o pequeno grupo manifestantes do comitê contra a guerra ao Iraque em caminhada pela paz realizada ontem em Brasília.
Segundo Dutra, Lula orientou os membros do primeiro escalão do governo a participar dos protestos realizados em 25 capitais do país hoje.
"É um sentimento do governo: outros integrantes do governo, onde estejam, estarão também participando de manifestação pela paz. É uma orientação do presidente da República", afirmou.
O protesto em Brasília reuniu cerca de 200 pessoas segundo a Polícia Militar e de 350 a 400 de acordo com a organização do evento.
A chuva que caiu durante toda a manhã afastou muitos pacifistas, segundo Bruno Santiago, 26, do Sindicato dos Professores do DF, que organizou a manifestação. O grupo se reuniu no Parque da Cidade, onde realizou uma pequena caminhada e assistiu a shows de bandas de rock e performances artísticas.
Segundo o ministro, o governo defende a realização de novas inspeções de armas pela ONU (Organização das Nações Unidas) em vez de um ataque militar americano ao Iraque.
"A paz tem de ser baseada na Justiça, na igualdade, na liberdade, no entendimento, no diálogo, no respeito à autodeterminação dos povos" disse o ministro.
A presença de Dutra e outros ministros nas manifestações a favor da paz representaria, segundo o ministro, um ato simbólico de defesa da paz encampado pelo atual governo. "Precisamos construir uma cultura de paz no mundo, não uma cultura de guerra", afirmou. O protesto em Brasília foi organizado por partidos políticos (PT, PCB, PSB, PCdoB, PSTU), sindicatos (professores, jornalistas, economistas, servidores) e entidades, como a Organização da Juventude Palestina.
Segundo o professor Santiago, os protestos populares em diversas partes do mundo e a oposição pública interna que o presidente americano George Bush enfrenta são a única razão de as tropas americanas ainda não terem invadido o Iraque.
Segundo pesquisa realizada pelo jornal "New York Times" e a rede de TV CBS realizada no início da semana passada, 59% dos americanos se mostraram a favor de dar mais tempo aos inspetores de armas no Iraque.
A pedido de Lula, ministro participa de protesto pela paz em Brasília
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Em nome do governo Luiz Inácio Lula da Silva, o ministro das Cidades, Olívio Dutra, engrossou hoje o pequeno grupo manifestantes do comitê contra a guerra ao Iraque em caminhada pela paz realizada ontem em Brasília.
Segundo Dutra, Lula orientou os membros do primeiro escalão do governo a participar dos protestos realizados em 25 capitais do país hoje.
"É um sentimento do governo: outros integrantes do governo, onde estejam, estarão também participando de manifestação pela paz. É uma orientação do presidente da República", afirmou.
O protesto em Brasília reuniu cerca de 200 pessoas segundo a Polícia Militar e de 350 a 400 de acordo com a organização do evento.
A chuva que caiu durante toda a manhã afastou muitos pacifistas, segundo Bruno Santiago, 26, do Sindicato dos Professores do DF, que organizou a manifestação. O grupo se reuniu no Parque da Cidade, onde realizou uma pequena caminhada e assistiu a shows de bandas de rock e performances artísticas.
Segundo o ministro, o governo defende a realização de novas inspeções de armas pela ONU (Organização das Nações Unidas) em vez de um ataque militar americano ao Iraque.
"A paz tem de ser baseada na Justiça, na igualdade, na liberdade, no entendimento, no diálogo, no respeito à autodeterminação dos povos" disse o ministro.
A presença de Dutra e outros ministros nas manifestações a favor da paz representaria, segundo o ministro, um ato simbólico de defesa da paz encampado pelo atual governo. "Precisamos construir uma cultura de paz no mundo, não uma cultura de guerra", afirmou. O protesto em Brasília foi organizado por partidos políticos (PT, PCB, PSB, PCdoB, PSTU), sindicatos (professores, jornalistas, economistas, servidores) e entidades, como a Organização da Juventude Palestina.
Segundo o professor Santiago, os protestos populares em diversas partes do mundo e a oposição pública interna que o presidente americano George Bush enfrenta são a única razão de as tropas americanas ainda não terem invadido o Iraque.
Segundo pesquisa realizada pelo jornal "New York Times" e a rede de TV CBS realizada no início da semana passada, 59% dos americanos se mostraram a favor de dar mais tempo aos inspetores de armas no Iraque.
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